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SAÚDE - 11/03/2020

Europa se mobiliza para tentar conter efeitos econômicos do coronavírus

Europa se mobiliza para tentar conter efeitos econômicos do coronavírus

Europa começou a se mobilizar politicamente para tentar conter os efeitos do coronavírus. É claro que a prioridade é a saúde da população, mas os impactos econômicos não serão pequenos — e trarão custos sociais também.

Um fundo de 25 bilhões de euros está sendo criado para ajudar os 27 países que integram a União Europeia. Na terça-feira (10) os chefes de governo do bloco se reuniram por videoconferência e determinaram que todos os esforços possíveis sejam realizados.

Na Grã Bretanha, o Banco da Inglaterra anunciou corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do país. Ela agora está em 0,25% ao ano — o seu menor nível histórico, relembrando os tempos do auge da crise financeira de 2008.

Novas medidas de estímulo para empresas devem ser anunciadas nesta quarta (11) pelo governo aqui de Londres.

As companhias aéreas continuam cancelando voos aos milhares — British Airways, Easyjet e RyanAir suspenderam todas as rotas para a Itália pelo menos até abril. A Norwegian, que voa também para o Brasil, vai cortar 15% de todas as suas rotas e demitir funcionários por conta da queda na demanda.

Nesta quarta também foi confirmado que a ministra da saúde do Reino Unido, Nadine Dorries, foi diagnosticada com coronavírus. Já são seis mortes causadas por Covid-19, com pouco menos de 400 casos até agora.

Jogadores do clube de futebol Arsenal, de Londres, também estão isolados e a primeira partida da Premier League foi suspensa por conta do coronavírus.

Os atletas tiveram contato com o dono do clube grego Olympiakos, que foi diagnosticado com a doença. Por isso a partida entre Arsenal e Manchester City, marcada para está quinta, acabou sendo adiada.

Apesar de tudo isso, e da ampla cobertura na imprensa, as ruas de Londres ainda operam com certa normalidade. Os supermercados estão abastecidos, poucas pessoas usam máscaras nas ruas — a não ser no transporte público — e a vida vai seguindo.

Mas a mensagem já foi dada pelo governo: o pico de contaminação deve ocorrer em 14 dias e medidas mais drásticas ainda devem ser tomadas.

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