Na noite desta segunda-feira (8), donos e funcionários de bares e restaurantes se reuniram no Largo de Santana, mais conhecido como Largo da Dinha, no Rio Vermelho, para protestar contra as restrições impostas pela Prefeitura de Salvador que proíbe o funcionamento desses estabelecimentos. As medidas restritivas visam conter o avanço da Covid-19 na cidade.
Poucas pessoas estavam presentes no protesto, que foi pacífico e teve duas viaturas da Polícia Militar no local para acompanhar a manifestação. Os manifestantes seguravam cartazes pedindo para voltar ao trabalho.
Maurício Silva, funcionário de um dos estabelecimentos, conversou com o Bnews e explicou que não era a intenção deles causar aglomeração para manifestar, mas que se fez necessário.
“Estamos aqui há mais de um mês pedindo a Bruno Reis e ao governador para que eles falem diretamente com a gente, coisa que eles não estão fazendo. Queremos respostas deles e eles não estão dando", explicou o funcionário.
Maurício também afirmou que é possível conter a aglomeração mesmo com os bares e restaurantes abertos. “Meu bar sempre seguiu todas as regras, sempre cuidou disso, tanto que o bar nunca foi fechado [durante fiscalizações da prefeitura]. Isso é sinal de que os bares conseguem controlar a aglomeração. Não entendi porque ele [Bruno Reis e Rui Costa] fechou e nos deixou sem respostas”, disse.
A garçonete de um dos restaurantes, Angélica Souza, explicou que as restrições fizeram com que ela perdesse a sua maior fonte de renda.
“Estou com aluguel atrasado. As contas de água e luz também estão atrasadas e estou com medo de cortar porque já tem quatro, duas de cada. O restaurante fechou as portas, já tenho duas semanas sem trabalhar e sem receber porque o patrão não conseguiu arcar com as dívidas”, afirmou.
Os manifestantes não entendem o motivo do fechamento dos estabelecimentos visto que eles usavam proteções, como máscara e viseiras, para conter a proliferação do vírus e evitam aglomerações.
Nas últimas 24 horas, o estado registrou 102 novas mortes por Covid-19 e 1.413 casos da doença
“Infelizmente, a situação continua muito grave. Só para vocês terem uma ideia, ao longo desses três dias foram 320 óbitos na Bahia. Os hospitais privados continuam operando a quase 100%. A rede estadual a mais de 90%, a grande maioria dos nossos hospitais. As UPAs e emergências lotadas", disse Rui Costa quando anunciou as medidas restritivas.

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