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POLÍTICA - 01/02/2021

Em áudio, ministro diz não ser possível atender demanda de caminhoneiros

Em áudio, ministro diz não ser possível atender demanda de caminhoneiros

Em um áudio que circulou entre caminhoneiros neste domingo (31), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, diz não ser possível atender as reivindicações da categoria. A autenticidade da mensagem foi confirmada pela pasta em nota. Entidades representantes dos motoristas planejam uma greve nesta segunda (1º).

Segundo o colunista do UOL Chico Alves, o ministro afirmou no áudio que os caminhoneiros precisam "desmamar" do governo, que os integrantes da categoria devem pensar como empresários e que há obstáculos econômicos agravados pela ação de prefeitos e governadores que "fecharam tudo" durante a pandemia.

Tarcísio disse também que suspeita de motivação política para a paralisação, por estar marcada para o mesmo dia da eleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, segundo Alves.
O áudio foi enviado a representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa (RS).

Em nota, o ministério da Infraestrutura afirma que na conversa o ministro "reafirmou o seu posicionamento em referência às ações setoriais adotadas pela pasta". Ainda segundo a pasta, Tarcísio teria reforçado "a total abertura para o diálogo com todas as entidades que demonstram interesse em fazer parte da formulação da política pública", bem como sua posição "de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute".

O ministério afirma também que Tarcísio manifestou sua opinião "sobre temas de interesse, como a tabela de frete e a necessidade de estimular a economia para ampliar o mercado do transporte rodoviário de cargas". Após a divulgação do áudio, Tarcísio reafirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" que o governo espera uma adesão baixa ao movimento. O ministro disse que tem conversado com representantes do setor e que as empresas de transporte e os principais sindicatos trabalharão normalmente.

No sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um novo apelo para que os caminhoneiros não entrem em greve. Ele disse ainda que a redução da PIS/Cofins do óleo diesel traria um impacto bilionário para os cofres públicos e que, para adotar essa medida, o governo precisa indicar de onde viria a compensação pela perda dos recursos.

O preço do combustível é um dos pontos que tem gerado insatisfação entre motoristas.

Informações por B News

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