A medida provisória do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo corre sério risco de caducar. Já aprovada pela Câmara, ela precisa de ser carimbada pelo Senado até segunda-feira (20) para não perder a validade.
A matéria estava pautada para a sessão desta sexta-feira (17), mas a maioria dos líderes partidários foram contra a votação. O argumento é que o sistema de votação remota, que vem sendo adotado desde o início da pandemia de coronavírus, seria voltado apenas para analisar propostas diretamente relacionadas ao combate à doença.
Alguns líderes, porém, defenderam que a medida seja votada mesmo que na data-limite.
Apesar de ter sido editada pelo governo, a medida provisória é relatada por Rogério Carvalho escolha que desagradou os governistas. Ele defende mudanças
no texto, a ponto de desidratar alguns pontos considerados chave.
Porém, o petista reluta em colocar a matéria em votação, pois acredita que retornando à Câmara, as alterações feitas por ele seriam revertidas. Diante do impasse, o presidente do Senado Davi Alcolumbre retirou a MP de pauta e disse que só vai pautar na segunda se houver acordo entre os parlamentares.
A MP do Contrato Verde e Amarelo é voltada para jovens de 18 a 29 anos de idade, criando uma nova modalidade de emprego, com menos contribuições pagas pelo trabalhador e pelo empregador.
O governo projeta 1,8 milhão de empregos criados com ela em dois anos.
*Com informações do repórter Levy Guimarãe
Jovem Pan