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POLÍTICA - 03/06/2019

Zé Neto diz que PT precisa fazer 'autocrítica' e 'enfrentar' tema da reforma tributária

Zé Neto diz que PT precisa fazer 'autocrítica' e 'enfrentar' tema da reforma tributária

O deputado federal Zé Neto (PT) defendeu, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (3), que o PT faça uma "autocrítica" e coloque em pauta a discussão da reforma tributária no país.

"Temos que pensar em saídas. Tem que enfrentar imediatamente um tema que nós do PT ainda não conseguimos enfrentar como deveriámos. Tem que ter autocrítica. Que é a questão da reforma tributária", declarou.

"Temos que ter reforma tributária que acabe com essa estupidez que vivemos há decadas no Brasil que é um imposto regressivo. Quando no mundo, os países que avançaram, o imposto é progressivo. Regressivo é: quem ganha menos, paga mais. E aqui, a gente vive isso. Quando na verdade deveria ser como nos EUA. Não gosta de parecer tanto com os EUA? Lá a mercadoria tem menos imposto. O celular lá custa um terço do que custa aqui ou menos. Então menos imposto nas mercadorias e mais imposto sobre o que você lucra. Então quem ganha mais, paga mais imposto", completou o petista.

Ele também afirmou que a reforma da Previdência, da maneira que foi enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso, vai ser ruim não apenas para os mais pobres, mas também para os cofres dos estados e municípios. 

"Tem gente que fala que é a reforma que tira dos pobres. Está claro. Agora ela tira da economia brasileira. A cada 10 municípios brasileiros, sete tem mais recursos na Previdência do que recursos no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), responsável pelo gerenciamento da administração dos municípios. Eu te digo, de 96% dos municípios que vivem só com o FPM. A Bahia tem quase R$ 29 bilhões de Previdência que chega por ano para as pessoas. Os cofres do FPM não chegam a R$9 bilhões, para todos os 417 municipios", aponta.

Eleições municipais

Pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto disse que, inicialmente, havia pensado em deixar o lançamento da candidatura para o ano que vem, mas foi surpreendido com a escolha do partido pelo seu nome.

"Achava que era deixar para o ano que vem, mas lá em Feira, todo mundo já tinha lançado desde o ano passado.  No PT, quem lamça é o partido. Sempre enfentei alguma daquelas disputas de corrente do PT. Dessa vez, fiquei na minha e o partido amadureceu esse processo todo", declarou.

"Como militante, sou pré-candidato, isso não impede de discutir com outros partidos. Vamos fazer caravana em todos os distritos, andando nos bairros da cidade e conversando com movimentos", completou. METRÓPOLES

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