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POLÍTICA - 26/02/2019

Joice Hasselmann é confirmada como líder do governo no Congresso

Joice Hasselmann é confirmada como líder do governo no Congresso

“Ouvimos todos os líderes, todos tiveram o tempo que quiseram para falar. Falaram bastante, da comunicação e de como acham que deve ser feita essa interlocução na Casa. Falaram, obviamente, que querem ser ouvidos e atendidos”, disse a nova líder ao deixar a reunião no Alvorada. “Minha missão é fechar esse time para a gente de fato fazer a reforma [da Previdência] andar e aprová-la ainda no primeiro semestre”, completou.

Nessa segunda (25), o nome de Joice ganhou ainda mais força. Durante o dia, a deputada foi mais de uma vez ao Palácio do Planalto. Durante a noite, ao falar com a imprensa, a deputada foi questionada sobre a indicação, mas desconversou. “Eu ainda não posso falar nada para vocês. Quem decide qualquer coisa é o presidente”, disse. “Teremos novidade amanhã”, completou.

Na Câmara, continua como líder o Major Vitor Hugo (PSL-GO). Nesta terça, o governo divulgou a lista dos vice-líderes na Casa. No Senado, a função é desempenhada por Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Militares, BPC e aposentadoria rural
Durante a semana, um dos principais pontos de atrito em relação à reforma da Previdência foi a modificação das regras para os militares. O setor não foi incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) entregue por Bolsonaro à Câmara na semana passada.

A dúvida era em relação à tramitação e votação do projeto dos militares e a PEC dos civis. Rodrigo Maia havia dito na segunda que os textos caminhariam ao mesmo tempo na Câmara, o que foi confirmado por Bolsonaro na reunião desta noite. Joice Hasselmann se reunirá com Maia, Alcolumbre e Guedes nesta quarta (27)para discutir a tramitação. “Está tudo caminhando bem para que o texto [dos militares] chegue e caminhe em conjunto [com a reformulação de regras gerais]” disse.

As bancadas também reclamaram das propostas para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural. No projeto enviado pelo governo, um dos pontos é a alteração do pagamento BPC, que seria de R$ 400 a partir dos 60 anos para idosos que comprovarem situação de “miserabilidade”. O valor seria elevado a um salário mínimo aos 70 anos. Pessoas com deficiência continuariam tendo direito a salário mínimo – que hoje corresponde ao teto do BPC.

Já para quem atua no meio rural, as principais mudanças propostas são o aumento de cinco anos na idade mínima de aposentadoria das mulheres, que passa a ser 60 anos, igual à dos homens. A contribuição mínima também sofreu alterações – de 15 para 20 anos.

O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, começou nesta terça uma peregrinação na Câmara para conversar com as bancadas. Ele se encontrou com deputados do PSD, PSDB e do PR. Metrópoles

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