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NOTÍCIAS - 22/05/2022

Nova linhagem do vírus da dengue alerta para prevenção na Bahia

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Nova linhagem do vírus da dengue alerta para prevenção na Bahia

Apesar da queda de 54% no número de doenças causadas pelo Aedes aegypti, em Salvador, registrado no primeiro trimestre deste ano, o cuidado para evitar a proliferação do mosquito deve ser mantido para prevenir dengue, zika e chikungunya.


Um estudo recente realizado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO) sequenciou, pela primeira vez, uma nova linhagem do vírus da dengue no Brasil, com maior potencial de causar formas graves da doença.


Apesar do novo caso ter sido detectado na cidade de Aparecida de Goiânia, a infectologista e professora da UNIFACS, Astrid Xiomara Tatiana Otero Melendez, alerta a população baiana que mantenha os cuidados para eliminar possíveis criadouros do Aedes e, assim, diminuir o risco de disseminação da cepa no estado.


"A chuva e o calor formam uma dupla perfeita para a proliferação do mosquito e, mesmo com a redução no número de infectados, esse é o momento para manter todo o cuidado, principalmente após o alerta da nova linhagem", destaca a especialista.


Dicas 

Evitar o acúmulo de água em vasos de plantas, caixas d'água abertas, pneus, baldes e tanques são essenciais, já que o Aedes se prolifera em água parada. "É necessário tampar todos os recipientes, inclusive a caixa d'água. Nos vasos de plantas e pneus, a alternativa é preencher com areia", orienta.


Ainda conforme Astrid Xiomara, o mosquito ataca mais nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. Por isso, manter janelas e portas fechadas nesse período pode reduzir a possibilidade de entrada do Aedes. Além disso, o uso de mosquiteiros e telas nas janelas e portas e a aplicação de repelentes em spray sobre o mosquiteiro e na pele aumenta a eficácia.


Sintomas 

A dengue e a chikungunya têm sintomas parecidos, mas, enquanto a dengue se destaca pelas dores no corpo, a chikungunya se evidencia por dores e inchaço nas articulações. Já a zika se destaca por uma febre mais baixa - ou ausência de febre, manchas na pele e coceira no corpo.


Dados 

Dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep/Sesab), mostram que, nesse ano, até o dia 23 de abril, foram registrados 24.500 casos das três arboviroses urbanas (dengue, chinkungunya e zika) em todo o estado. Só de dengue, foram 14.732 casos, registrados em 271 municípios, com 4 óbitos confirmados e 12 em investigação.

Informações à Imprensa 

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