A empresa em questão é a Monexa Gateway de Pagamentos que, conforme apurou as investigações, recebeu cinco transferências durante a invasão. Foram feitas quatro transferências de R$ 10 milhões e uma de R$ 5 milhões para a empresa por meio do Nuoro Pay — suspenso do Pix após os desvios.
A empresa foi aberta no dia 11 de junho e os desvios ocorreram na madrugada do dia 30. A firma foi registrada no nome de Lavinia Lorraine Ferreira dos Santos, a única sócia administradora da Monexa.
Ainda segundo as investigações, várias empresas foram abertas no nome de Lavinia no mesmo dia, todas registradas em São José dos Pinhais, Paraná. Além disso, o número de telefone dessas empresas pertence a um advogado bastante conhecido no Instagram, com um milhão de seguidores.
O desvio milionário ocorreu por volta das 4h30, com várias transferências via Pix feitas até as 7h, pouco antes de os funcionários da BMP perceberem o crime. Um suspeito, João Nazareno Roque, que trabalhava na C&M há três anos, foi preso na última sexta-feira. Ele teria recebido R$ 15 mil para facilitar o golpe, usando "códigos maliciosos" para ajudar outros criminosos a extrair o dinheiro de uma instituição financeira.
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