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MUNDO - 24/08/2020

Itália e Coreia do Sul temem ‘segunda onda’ de Covid-19, após aumento de casos

Itália e Coreia do Sul temem ‘segunda onda’ de Covid-19, após aumento de casos

Depois de celebrarem a redução de novas contaminações por Covid-19, dois países começam a sentir os sinais de uma possível “segunda onda” de infecções pelo novo coronavírus. Itália e Coreia do Sul observam um aumento de novos casos como não se registrava há meses.

Na Itália, o Ministério da Saúde do país registrou 1.071 novas infecções no sábado (22). A marca ultrapassa 1.000 casos por dia pela primeira vez desde maio, quando o governo flexibilizou medidas rígidas de lockdown.

A Itália, um dos países mais atingidos da Europa, conseguiu conter o surto após um pico de mortes e casos entre março e abril. No entanto, o país tem visto um aumento constante de infecções no último mês, com especialistas culpando reuniões de pessoas associadas a feriados e à vida noturna.

A última vez que o país registrou um número mais alto foi em 12 de maio, com 1.402 casos, seis dias antes de restaurantes, bares e lojas serem autorizados a reabrir após um lockdown de 10 semanas.

Antigo epicentro da doença, a Itália soma um total de 259.345 casos e 35.437 mortes, conforme o painel da Universidade Johns Hopkins.

O país asiático registrou 397 novos casos de Covid-19 no sábado, o maior aumento em um único dia desde o início de março, anunciou o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (KCDC) da Coreia do Sul.

Todos, exceto 10 dos novos casos foram transmitidos localmente, com a maioria deles relatados na área metropolitana de Seul, de acordo com o diretor Jung Eun-kyeong do KCDC. Jung disse que até hoje, 841 casos foram associados a um conjunto de infecções relacionadas a um surto na igreja Sarang-jeil.

A Coreia do Sul liderou o mundo com seu modelo de resposta ao coronavírus, realizando um programa rigoroso de testes, rastreamento e quarentena que permite ao país prevenir o aumento do número de casos.

Mas, mais recentemente, o país tem lutado para lidar com pequenos surtos. Ela fechou a maioria dos locais de entretenimento e praias em todo o país após vários grupos de casos. Jung alertou que a Coreia do Sul ainda não viu o pico dessa nova onda de infecções, apesar de o país registrar 10 dias consecutivos de aumento de três dígitos nos casos confirmados.

A Coreia do Sul tem 17.399 casos confirmados e o número de mortos permanece em 309, relata a Universidade Johns Hopkins.

As informações são da CNN Brasil

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