O Papa Francisco pediu esperança às nações americanas imersas em agitação social e política. A declaração foi dada durante a tradicional mensagem de bênção Urbi et orbi, na Praça de São Pedro no Vaticano.
O pontífice elogiou os esforços daqueles que lutam para alcançar a justiça e a reconciliação no continente. Ele se voltou à Venezuela, desejando alento e pedindo que o pequeno Menino de Belém anime o amado povo venezuelano para que receba a ajuda que precisa.
Na mensagem ele enfatizou que há trevas nos corações humanos, nas relações pessoais, nas famílias e nos conflitos econômicos, geopolíticos e ecológicos — mas acrescentou que a luz de Cristo é maior.
O líder da Igreja Católica, ao falar sobre as hostilidades atuais, citou a guerra na Síria, os conflitos no Líbano, no Iraque e também lembrou dos que são perseguidos por causa da fé — especialmente os missionários e os fiéis que são sequestrados e aqueles que são vítimas de ataques de grupos extremistas, especialmente em Burkina Fasso, Mali, Níger e Nigéria.
Rainha Elizabeth II
Ainda no continente europeu, a Rainha Elizabeth II reconheceu um ano turbulento e clamou por reconciliação. No habitual discurso de Natal, ela mandou um recado direto sobre o Brexit.
No pronunciamento dirigido aos cidadãos do Reino Unido, a monarca, aos 93 anos, cobrou a todos para que deem pequenos passos em direção à pacificação.
A ênfase neste objetivo de deixar para trás velhas divisões foi interpretada no Reino Unido como um apelo à união do país, abalado pelas tensões causadas devido ao processo de saída da União Europeia, o Brexit, marcado para acontecer em 31 de janeiro após várias reviravoltas.
*Com informações do repórter Daniel Lian
JOVEM PAN