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JUSTIÇA - 01/05/2018

Juíza manda bloquear R$ 61 mil do governo de MT para tratamento de menino com aneurisma

Juíza manda bloquear R$ 61 mil do governo de MT para tratamento de menino com aneurisma

A juíza plantonista Augusta Martins Gomes, de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, determinou o bloqueio de R$ 61 mil das contas do governo para custear o tratamento inicial de Luiz Fernando Batista Alves Júnior, de 11 anos, diagnosticado com aneurisma cerebral.

O menino está internado há cinco dias no Hospital Municipal Milton Pessoa Morbeck esperando por uma vaga em uma Unidade Intensiva de Tratamento (UTI).

Há três dias a família conseguiu uma liminar na Justiça para que o menino seja transferido para uma UTI, no entanto, a determinação ainda não foi cumprida até esta terça-feira (1º).

A decisão da magistrada atende a um pedido formulado pela defensora pública Kamila Souza Lima.

No requerimento, ela havia solicitado ainda que o menino fosse transferido para Goiás. O segundo pedido, no entanto, foi negado pela Justiça.

Luiz mora com a família no Bairro São João, em Barra do Garças. A mãe dele, Dorian Lopes Souza, de 32 anos, procurou a Defensoria Pública, que entrou com pedido de liminar para que o garoto conseguisse a UTI, contra o governo estadual e o município.

“Meu filho está internado com dor de cabeça e vomitando. Está esperando vaga e precisa de um neurocirurgião e de uma UTI pediátrica. Não tem resposta e nem vaga em lugar nenhum”, declarou a mãe da criança.

O menino reclamou de fortes dores de cabeça e esse sintoma foi seguido de vômitos na quinta-feira (26). Ao levá-lo para o Pronto-Socorro, os médicos detectaram que ele estava tendo hemorragia cerebral moderada e o internaram para aguardar uma vaga de UTI.

A família diz que Luiz Fernando já teve hemorragia cerebral quando tinha 9 anos. Desempregada, a mãe também pede doações e qualquer tipo de ajuda.

Outro lado

O secretário de Comunicação de Barra do Garças, Vander Lima, disse que a prefeitura fez a regulação da criança e pediu a vaga ao estado. No entanto, teve a resposta que não há previsão de vaga. A prefeitura também comentou que, por ser de alta complexidade, não tem como dar suporte ao menino.

G1 pediu um posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas não teve resposta. G1

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