27 de abril de 2024
MIN MAX
Envie fotos e vídeos
para nosso WhatsApp
75 99120-3503

Notícias

JUSTIÇA - 01/04/2018

Após decisão de Barroso, presos na Operação Skala são soltos em São Paulo

Após decisão de Barroso, presos na Operação Skala são soltos em São Paulo

Foram soltos neste sábado (31) em São Paulo nove presos na Operação Skala. A libertação se deu após decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os presos estavam dois amigos do presidente Michel Temer – o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo.

Nove dos presos estavam desde quinta-feira (29) na sede da PF em São Paulo (veja a relação abaixo) e uma no Rio, a empresária Celina Torrealba, uma das donas do Grupo Libra. Ela deixou a cadeia de Benfica durante a madrugada.

Deixaram às 23h50 deste sábado a prisão na sede da PF em São Paulo após o ministro Barroso expedir o alvará de soltura:

José Yunes, advogado, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer;Antônio Celso Grecco, empresário, dono da empresa Rodrimar;João Batista Lima, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo e amigo de Temer;Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da estatal Codesp;Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi;Eduardo Luiz de Brito Neves, proprietário da MHA Engenharia;Maria Eloisa Adensohn Brito Neves, sócia nas empresas MHA Engenharia e Argeplan;Carlos Alberto Costa, sócio fundador da Argeplan e ex-sócio da AF Consult Brasil;Carlos Alberto Costa Filho, sócio da AF Consult Brasil

Os presos em São Paulo saíram juntos. Eles abriram mão de fazer o exame de corpo de delito para poderem ser liberados mais rapidamente. O único a falar com a imprensa foi o ex-deputado e ex-ministro Wagner Rossi.

"Apenas confirmar o que eu falei na entrada, que não tinha nada a ver comigo, isso foi confirmado e eu agradeço pela presteza com que o ministro Barroso liberou a todos nós", afirmou o ex-ministro.

O ex-ministro e ex-deputado Wagner Rossi deixa a sede da PF em São Paulo (Foto: Reprodução/GloboNews)O ex-ministro e ex-deputado Wagner Rossi deixa a sede da PF em São Paulo (Foto: Reprodução/GloboNews)

O ex-ministro e ex-deputado Wagner Rossi deixa a sede da PF em São Paulo (Foto: Reprodução/GloboNews)

A operação foi deflagrada dentro do inquérito que investiga se empresas do setor portuário, em especial a Rodrimar, pagaram propina para serem beneficiadas com um decreto presidencial assinado por Temer. O presidente nega qualquer irregularidade no decreto.

As prisões temporárias dos alvos da operação terminariam na próxima segunda-feira (2), mas, já neste sábado, a Procuradoria Geral da República enviou a Barroso um pedido para que as prisões fossem revogadas.

No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.

Mais notícias