Candidatos ao Enem devem estar atentos à alimentação; Nutricionista dá dicas

Alimentos com alto teor de sódio, gorduras, componentes químicos e mesmo, o excesso de comida, promovem o desequilíbrio no nosso organismo, podendo gerar até irritabilidade, dificuldade de concentração e indisposição. Já as refeições saudáveis contribuem para o bem-estar do corpo e da mente. Assim, no caso de quem estuda, as balanceadas e ricas em nutrientes fazem a diferença. 

De acordo com Mirela Carvalho, professora do curso de Nutrição da UNIFACS, alimentos estimulantes, como café e cacau em pó, são boas pedidas para longas jornadas de estudo, assim como carboidratos com baixo índice glicêmico, como batata doce, inhame e aipim, são fontes naturais de energia.  

Sobre como se alimentar antes de provas extensas, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Mirela Carvalho explica que o ideal é manter uma rotina saudável e a alimentação habitual, para evitar surpresas desagradáveis e intolerâncias alimentares justamente em um momento tão importante. Se for almoçar antes da prova, o ideal é evitar refeições pesadas, a exemplo de feijoada, para fugir de má digestão ou sonolência.  

A professora chama a atenção para o seguinte: alimentos com excesso de açúcar simples, como doces, balas e chocolates, associados a situações de estresse, podem causar indisposição e até mesmo acelerar o trânsito intestinal. Ela lembra que o descanso é outro fator crucial. "As horas de sono antecedentes à prova também são de extrema importância. Dormir bem e confiar que bons resultados, frutos de estudo contínuo, virão!", destaca. Sobre dicas, ela dá as seguintes: 

- Durma bem; 

- Mantenha a calma e a concentração; 

- Não pule refeições; 

- Tenha um bom desjejum com frutas, raízes e ovos; 

- No caso de provas com início às 12h, faça um lanche da manhã reforçado, ou mesmo antecipe o almoço, compondo uma refeição saudável, de fácil digestão, sem excesso de gorduras; 

- Evite líquidos junto à refeição; 

- A garrafinha de água precisa acompanhar no momento da prova. 

 Por Juliana Vital