Empresários do setor de panificação e delicatessen da região de Feira de Santana participaram do VII Encontro Técnico de Panificação do Estado da Bahia, no último dia 22 de outubro, no Centro das Indústrias - CIFS, em Feira de Santana. O evento foi promovido pelo Sebrae em parceria com o Sindicato Intermunicipal da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Bahia - Sipaceb e o SENAC. O objetivo foi estimular as boas práticas de fabricação e processos que garantam a qualidade final do produto, com foco em produtividade e relacionamento com o cliente.
O evento também contou com as parcerias da Adinor, Consolata Alimentos, Feira Pode, Fermentão, Idel Consultoria, Ideal Alimentos, J Macedo, M Dias Branco, Sarandi e Proex, além de patrocínio do Banco do Nordeste e Governo Federal, trazendo inúmeras palestras e oficinas no modelo híbrido (presencial e digital).
A abertura aconteceu na manhã da última sexta feira(22), no auditório do CIFS, com a participação do vice presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Bahia, João Baptista, do gerente regional do Sebrae em Feira de Santana, Isailton Reis, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sebastião Cunha, o vice-prefeito de Feira de Santana, Fernando de Fabinho, a gerente regional do SENAC, Angélica Dias, e o gerente regional do Banco do Nordeste, Jefferson Lacerda.
A programação contou com a participação de cerca de 200 empresários e profissionais do ramo, que acompanharam palestras e oficinas durante todo o dia, além das oficinas de confeitaria ocorridas nas carretas do Senac, estacionadas no CIFS.
A palestra "Atender, vender, surpreender e fidelizar clientes no pós-pandemia" foi ministrada por Dill Casella, engenheiro, pós-graduado em marketing com formação em desenvolvimento gerencial, empreendedorismo e diversos cursos nas áreas de humanas.
Em seguida, foi realizada a palestra ministrada pela empreendedora no ramo de educação Alana Sales, que falou sobre "Liderança na era exponencial". Ela abordou temas como carreira, liderança, gestão de pessoas e comunicação empática.
Novidades e tendências
A novidade desta edição foi a palestra "Mão na Massa", realizada na Billa´s Pizzaria, com pizzaiolo Patrick Catapano, que abordou a evolução no mundo da pizza e na panificação como um todo, mostrando o conceito da pizza como alimento, com prática e degustações. O evento contou com a presença de participantes ao vivo e pelo canal do Sebrae no YouTube.
Durante a programação da tarde, foram apresentados temas como "Ultracongelamento na indústria de alimentos", com os palestrantes Thamilla Rodrigues e Álvaro Martins. O tema "Produtividade e redução de custos na indústria de alimentos" foi aborado por Vanessa Nascimento, especialista em LEAN Manufacturing. "A melhor experiência do cliente em tempos digitais para potencializar vendas" foi o tema abordado pela convidada a palestrante e especialista Patrícia Marques.
Para a gestora dos projetos da Indústria do Sebrae em Feira de Santana, Lúcia Souza, a proposta deste encontro foi trazer o apoio necessário aos empresários do ramo, atualizando-os das novidades do mercado, principalmente em momentos desafiadores como os atuais. "Buscamos trazer conteúdos atuais para o setor, como também alcançar ao máximo de público possível, promovendo um evento no formato híbrido. Este ano trouxemos como novidade a inclusão do setor de pizzarias que tem um crescimento forte na cidade. A importância do Sebrae em um trabalho coletivo é integrar os empresários deste segmento para que eles possam ter acesso a qualificação", afirma.
Para encerrar a programação, do VII Encontro Técnico de Panificação do Estado da Bahia, o palestrante Ewerton Santana debateu sobre os cenários e tendências da indústria de alimentos no Brasil e no mundo. Ewerton é panificador e empreendedor há mais de 20 anos. Proprietário da rede Pão D'ouro de padarias, tem mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e um canal no YouTube com mais de 8 milhões de visualizações.
Para ele, gerar lucratividade nesses negócios tem sido um desafio, tendo que trabalhar com melhores insumos e ainda assim conseguir entregar preço para o cliente. "É preciso ter responsabilidade social sobre o seu negócio, entendendo que o lucro gera emprego. Tivemos durante a pandemia um maior investimento em tecnologia. Mas também foi preciso ter foco totalmente no cliente, buscando ter mais flexibilidade para conquistar o consumidor que perdeu a rotina de frequentar as padarias durante a pandemia. O setor aprendeu com a pandemia que foi preciso investir no digital, aprendendo a lidar com esse novo público", afirma.
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