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FEIRA DE SANTANA - 05/06/2021

Em depoimento de sete horas, acusado de matar médico citou 'sonho premonitório'

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Em depoimento de sete horas, acusado de matar médico citou 'sonho premonitório'

Em entrevista concedida à TV Subaé, o delegado Roberto Leal, coordenador de Polícia Civil que está à frente das investigações do assassinato do médico Andrade Santana Lopes, de 32 anos, detalhou informações concedidas pelo colega de profissão da vítima, Geraldo Freitas de Carvalho Júnior, que confessou o crime. Em depoimento, na última quarta-feira (2), Geraldo afirmou que um "sonho premonitório" o fez desconfiar que o colega poderia estar "armando" para ele. A oitiva, de acordo com o delegado, durou cerca de sete horas. 

 

"Inicialmente ele relatou que era amigo de Andrade e não tinha nenhum tipo de desentendimento com ele e que tudo aconteceu porque, no dia do fato, um familiar dele, que é ligado a uma religião esotérica, teria tido uma premonição de que ele seria morto por duas pessoas. Essa pessoa descreveu o sonho, a roupa que seria usada para imobilizá-lo. Ele informa que estava vestido com essa roupa no dia 24 e, por isso, acreditou nesse sonho premonitório. A pessoa descrevia que eram dois homens altos e magros e ele ficou pensando nisso o dia todo", contou Leal. 

 

De acordo com o entrevistado, Geraldo afirmou que não tinha "intenção" de tirar a vida de Andrade, mas ao chegar ao encontro com amigo, no Rio Jacuípe, para passear de moto aquática, acabou tendo acesso ao celular de Andrade e percebeu uma conversa com um desafeto dele. O corpo de Andrade foi encontrado dias depois do desaparecimento, em um trecho do mesmo rio, amarrado a uma âncora.

 

"Ele lembrou-se do sonho premonitório e passou a desconfiar de que Andrade poderia estar armando a morte dele. Saíram os dois para o rio, Andrade pilotava a moto aquática. Em determinado momento, ele sacou a arma e colocou na cabeça de Andrade. Em seguida, pediu o celular para confirmar as suspeitas. Em determinado momento, ele relatou que houve esse disparo em virtude de um movimento brusco e, depois do tiro, Andrade acabou caindo no rio.

 

No depoimento, Geral alegou que tentou dar socorro a Andrade amarrando a corda e a âncora no corpo dele para levar para a beira do rio. Contudo, o corpo se desprendeu e afundou no rio. Essa foi a versão apresentada pelo acusado. Esse sonho foi o motivador da suspeita dele de que Andrade e um desafeto dele estivessem planejando a morte do mesmo", informou Roberto Leal, conforme reprodução do site Acorda Cidade. 

 

Geraldo Freitas de Carvalho Júnior está preso no Conjunto Penal de Feira de Santana. 

Informações por Bahia Notícias

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