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FEIRA DE SANTANA - 16/05/2020

MPT abre ação contra empresas de transporte de Feira de Santana que demitiram 293 rodoviários

MPT abre ação contra empresas de transporte de Feira de Santana que demitiram 293 rodoviários

Após a demissão de 293 rodoviários das empresas de transporte urbano Rosa e São João de Feira de Santana, o Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu pedido na Justiça para reintegração dos funcionários dispensados de forma irregular. A ação foi apresentada na última sexta-feira (15) na 6ª Vara do Trabalho de Feira de Santana.

 

Nas informações, publicadas pelo Acorda Cidade, o MPT alega que a dispensa em massa foi feita sem aviso prévio e sem negociação de pagamentos com o Sindicato dos Rodoviários. O posicionamento das empresas sobre o caso é que as dispensas foram feitas por motivo de força maior, justificando, com isso, o não pagamento de multa de 40% sobre saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 

 

“As dispensas coletivas realizadas são nulas, pois não atendem às formalidades da lei”, declarou a procuradora Annelise Leal. “Por isso, pedimos a reintegração dos empregados coletivamente dispensados, com o ressarcimento integral de todo o período de afastamento”, completou. Ela ainda acrescentou que as empresas devem ser condenadas a não voltarem a decidir outra dispensa coletiva sem que haja prévio comunicado e negociação com grupos envolvidos. 

 

A procuradora considerou a gravidade do que as duas concessionárias de transporte público fizeram e informou que a proposta é de que cada uma das empresas pague R$ 500 mil como condenação. 

 

As demissões ocorreram no dia 5 de maio, enquanto do dia 13, empregadores e empregados firmaram um acordo de redução de jornada e remuneração com garantia dos postos de trabalho, suspendendo cláusulas contratuais. 

 

De acordo com as informações divulgadas, a prefeitura de Feira de Santana propôs uma antecipação de créditos para ajudar financeiramente  empresas de transporte público, já que, com a pandemia, o fluxo de passageiros e, consequentemente, a arrecadação das concessionárias caíram. Entretanto, a Rosa e a São João não aguardaram avanços sobre a possibilidade e tomaram a decisão de dispensas em massa. Informações do Bahia Notícias

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