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EDUCAÇÃO - 03/10/2019

Estudantes da UEFS realizaram movimento pela democratização das línguas

Estudantes da UEFS realizaram movimento pela democratização das línguas

Estudantes dos cursos de Letras com Inglês, Letras com Francês, Letras com Francês, Português e Espanhol, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) realizaram uma mobilização a favor da diversidade do ensino das línguas nas escolas públicas e privadas.

 

O movimento ocorreu na manhã de ontem (segunda, 30), coordenado pela professora Iranildes Oliveira, do Departamento de Letras da UEFS, percorrendo ruas do centro de Feira de Santana.

 

Em conversa com o site Valter Vieira, a professora Iranildes destacou que “se tratava de um movimento de luta pelo direito de aprender línguas. “No mundo em que vivemos, no mundo globalizado, a comunicação acontece com as línguas e pelas línguas. Então nós estamos aqui porque o estado precisa fazer algo, precisa fazer com que o inglês, o espanhol, o francês, libras, estejam nas escolas públicas e privadas”, destacou.

 

Segundo a professora Iranildes, as escolas em Feira de Santana seguem o ritmo que comumente é observado de modo geral, priorizando o inglês, entre as línguas estrangeiras. “Sabemos que a língua inglesa está em todas as escolas, aqui em Feira de Santana é assim, mas não temos espanhol, nem francês e nem libras. Então viemos para as ruas lutar a favor das demais línguas, pois temos consciência de que existe uma hegemonia do inglês, mas defendemos que todas as línguas são de grande importância universal”, considerou.

 

Os estudantes que participaram do movimento disseram que se trata de uma mobilização constante, inclusive serão programadas outras atividades visando difundir as ideias da democratização de todas as línguas nas escolas.

 

LDB E NOVA BNCC

 

Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina que todas as escolas brasileiras ofereçam em sua grade curricular ao menos o ensino de uma língua estrangeira, inclusive compondo as disciplinas obrigatórias do currículo.

 

Já a nova Base Nacional Comum, recentemente homologada pelo Conselho Nacional de Educação, e construída a partir de mobilizações desencadeadas pelo Ministério da Educação, direciona o ensino da língua estrangeira para o inglês. As redes de ensino de todo o país estão obrigadas a se adequarem a esta nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) até o ano de 2020. Educadores em nível nacional tem dividido opiniões sobre esta tendência da nova BNCC que acabou “podando” a expansão das demais línguas estrangeiras, além do inglês, nas escolas.


Marcio Vasconcelos 

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