A bolsa brasileira fechou aos 131.083 pontos nesta segunda-feira (18), numa alta de 0,68%, e renovou seu maior patamar da história. As ações da Petrobras, uma das empresas de maior peso da Bolsa, subiram mais de 2% e impulsionaram o Ibovespa, acompanhando o avanço de 1,83% no petróleo tipo Brent, que fechou o dia cotado a US$ 75,95. A PetroRecôncavo, outra companhia do setor, subiu 4% e ficou entre as maiores altas da sessão.
Como pano de fundo, uma escalada nos ataques de rebeldes houthis no mar Vermelho está travando o trânsito de cargueiros na região, e petroleiras estão desviando rotas de seus produtos. O gigante BP, por exemplo, comunicou a suspensão dos embarques de navios que passam pelo local devido à “situação de segurança deteriorada” gerada pelos ataques.
A Vale, maior empresa do Ibovespa, subiu 0,47% e também deu força ao índice. Além disso, o Ibovespa favorecido pelo movimento de alta dos índices americanos, em meio a alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.
Apesar do recorde nominal, o Ibovespa ainda está longe do pico, se for considerada a inflação. O pico do Ibovespa seria de 177.098 pontos, quando corrigido pelo IPCA atual, e de 212.305 pontos, quando corrigido pelo IGP-M, ambos atingidos em maio de 2008, antes da crise financeira do subprime. Os cálculos são da Economatica.
No câmbio, o dólar começou o dia oscilando, mas engatou queda ante o real durante a tarde, apesar de permanecer estável em relação a outras moedas fortes. A divisa terminou o dia em baixa de 0,67%, cotada a R$ 4,903.
“É um movimento mais ligado ao cenário interno. O mercado avalia negociações envolvendo a reforma tributária. Com um fiscal mais robusto, há chances de mais quedas do dólar contra o real”, afirma Leandro Petrokas, diretor de pesquisa e sócio da Quantzed.
Dois profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que o aprofundamento da queda do dólar ante o real também ocorreu em função da entrada de moeda no país, com parte dos estrangeiros atuando na Bolsa.
Queda – Além disso, segundo eles, a queda do dólar estava em sintonia com o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior, como o peso mexicano e o peso colombiano. A subida das commodities também beneficia divisas de países exportadores, como o Brasil.
Agora, o mercado aguarda novos dados sobre a inflação americana, para alinhar apostas sobre uma possível queda de juros nos EUA. Caso haja arrefecimento das pressões de preços, o Fed pode ter de que afrouxar a política monetária mais cedo, o que tornaria o dólar menos atraente quando comparado a divisas arriscadas de retornos mais elevados, como o real.
No Brasil, há expectativa para a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta semana. “O documento deve revelar mais informações sobre a discussão do Comitê, podendo mostrar se houve alguma conversa sobre um possível corte maior da Selic a vista”, diz a equipe da Guide Investimentos.
Os analistas também destacam as divulgações do índice do Banco Central sobre atividade econômica e do relatório trimestral de inflação da autoridade monetária. Investidores acompanham, ainda, o avanço da pauta econômica no Congresso.
Por Bahia.ba
ECONOMIA
Ata do Copom mantêm Selic em 15% e indica estabilidade prolongada
ECONOMIA
Copom mantém Selic em 15%, maior patamar em quase 20 anos
ECONOMIA
PF prende oito suspeitos de ataque hacker contra sistema financeiro nacional
ECONOMIA
Banco Central estabelece novo limite para transações via Pix
ECONOMIA
Banco Central anuncia mudanças no PIX para reforçar devolução em casos de fraude
ECONOMIA
Saque-aniversário do FGTS: Veja calendário completo de retiradas em 2025
ECONOMIA
FGTS distribui lucro a trabalhadores; saiba o valor que você pode receber
ECONOMIA
Pix automático pode ser feito a partir desta segunda (16)
ECONOMIA
Alta do IOF expõe despreparo do governo com economia, dizem analistas
ECONOMIA
Comissão do Senado aprova convite a Haddad para explicar aumento do IOF
ECONOMIA
BC eleva Selic em 0,5 ponto percentual, a 14,75% ao ano, no maior nível em quase 20 anos
ECONOMIA
Estados e DF deixam de arrecadar R$ 229,9 bi com renúncias fiscais
ECONOMIA
Reprovação de Haddad pelo mercado explode e vai a 58%, diz Quaest
ECONOMIA
Conta de energia permanecerá sem cobrança adicional em março, diz Aneel
ECONOMIA
Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em janeiro
ECONOMIA
Copom eleva juros básicos da economia para 13,25% ao ano
ECONOMIA
Governo anuncia plataforma virtual para crédito consignado a trabalhadores do setor privado
ECONOMIA
Campanha Consignado Folia: condições especiais no Sicoob
ECONOMIA
Receita Federal esclarece que nova fiscalização do PIX não visa pequenos comerciantes
ECONOMIA
Governo lança edital para fomentar e-commerce no Norte, Nordeste e Centro-Oeste