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ECONOMIA & NEGÓCIOS - 21/02/2018

Mais de 200 mil comerciários correm risco de perder emprego por falência de lojas

Mais de 200 mil comerciários correm risco de perder emprego por falência de lojas

Mais de 200 mil comerciários em 120 mil micro e pequenas empresas é o contingente estimado de trabalhadores sob ameaça de perder os empregos, caso o Congresso não derrube o veto de Temer ao novo Refis.

O financiamento das dívidas destas empresas é condição para evitar a falência em massa e o consequente fechamento dos postos de trabalho, como efeito dominó do veto presidencial.

A interpretação é do assessor institucional da Federação do Comércio (Fecomércio), Edmundo Bustani, que falou de Brasília, onde acompanhou a comitiva de dirigentes lojistas a fim de participar do convencimento do Congresso.

Bustani viajou para acompanhar os dirigentes da Fecomércio: Paulo Henrique de Andrade, representante do varejo de Juazeiro, no norte do estado; Benedito Vieira, pelo comércio de Alagoinhas e região, a 108 quilômetros de Salvador; e Luís Gonzaga, representando as distribuidoras de combustíveis. "Visitamos gabinetes de deputados e senadores baianos, depois de um café da manhã promovido pela Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa", disse Bustani.

Assim como os dirigentes da Fieb (leia texto acima), as lideranças dos dirigentes lojistas da Bahia exigem tratamento igual aos das médias e grandes empresas para financiamento das dívidas junto à Receita.

De acordo com o Novo Refis, os empresários poderiam dar de entrada 5% da dívida, distribuída em cinco parcelas.

Benefícios

No pagamento à vista, teriam desconto de 90% nos juros e 70% nas multas. São 145 prestações, com desconto de 80% nos juros e 50% nas multas. Se o número de parcelas aumentar para 175, o desconto fica em 50% nos juros e de 25% nas multas.

Diante do contexto atual de cortes de investimentos em setores como educação e saúde, além da polêmica em torno da reforma da Previdência, pode soar estranho uma renúncia fiscal de R$ 7,8 bilhões, se o Novo Refis for aprovado. No entanto, não se justifica que as micro e pequenas empresas sejam excluídas dos benefícios. A TARDE

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