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CORONAVÍRUS - 29/04/2020

Funerárias de São Paulo se preparam para mudanças em enterros na pandemia

Funerárias de São Paulo se preparam para mudanças em enterros na pandemia

As famílias que moram na capital paulista não poderão mais escolher o cemitério onde os mortos serão enterrados quando o número de sepultamentos superar a marca de 400 por dia na cidade. A exceção ocorrerá se houver jazigo privado ou tumulo sob concessão da Prefeitura.

Apenas três cemitérios da capital receberão os corpos: Vila Formosa, São Luiz e Vila Nova Cachoeirinha. Somente após um ano os parentes poderão pedir exumação e transferir para outro cemitério.

A medida é valida também para falecidos em outras localidades da Grande São Paulo que venham a ser enterrados no maior município do país. A decisão faz parte do plano de contingenciamento feito para enfrentar a pandemia.

A determinação valerá enquanto durar o decreto de estado de calamidade publica. A Prefeitura deixa de ter monopólio sobre os serviços funerários e permite, durante o período, atuação de empresas privadas — que poderão efetuar também a cremação de corpos.

No planejamento, sepultamentos podem ocorrer durante a noite e madrugada. Os enterros aconteciam até 18h no caso dos cemitérios públicos e no máximo ate 20h em espaços privados.

O sócio-diretor de uma funerária, Claudio Luna, expõe como está o panorama. “Casos especiais de covid-19 a gente tem um protocolo especial onde o sepultamento ou a cremação é feita diretamente no jazigo ou já levada direto para o procedimento. Quando sai do hospital o parente reconhece o óbito a distancia e é colocado em um saco. A gente veda o caixão com fita e leva.”

Ele enfatiza que o isolamento social provocou a diminuição de outras causas de mortes. “As causas que eram mais comuns, como atropelamento e homicídio, essas causas elas diminuíram bastante.”

As salas de velório tem número limitado de 10 pessoas e podem durar apenas uma hora. As cerimônias noturnas foram canceladas e a realização de velórios para vitimas de covid-19 está suspensa.

O serviço funerário implantará, a partir do dia 1º de maio, um sistema de rastreabilidade de corpos. Em tempos normais o Brasil registra pouco mais de 3 mil mortos por dia, cerca de 100 mil por mês.

*Com informações Jovem Pan

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