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BRASIL - 25/05/2025

Lavagem nasal é aliada contra sintomas de doenças respiratórias em crianças

Lavagem nasal é aliada contra sintomas de doenças respiratórias em crianças

Com a chegada das estações mais frias do ano é comum o aumento dos casos de doenças respiratórias, provocando uma grande produção de muco, obstrução nasal, tosse frequente e até dificuldade de respirar, principalmente em crianças. Nesses casos, a lavagem nasal é um ótimo método de prevenção, interrupção da gestão e higienização das narinas.

O procedimento é indicado nos processos de limpeza das vias aéreas superiores durante síndromes gripais, a exemplo dos resfriados comuns, gripes, Covid, crises de rinites alérgicas e infecções bacterianas das vias aéreas superiores, como as sinusites.

Isabela Franco, pediatra e professora do curso de Medicina do Centro Universitário UniFG, parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, explica que o ideal é que a lavagem seja realizada com frequência na criança, a fim de promover sua adaptação.

No entanto, um especialista alerta para a importância de não forçar a criança na hora de realizar o procedimento, sob o risco de machucá-la. "Técnicas erradas de lavagem podem causar dores e incômodos. Contudo, não lavar as narinas e não retirar as secreções das vias aéreas causam um risco muito maior de infecções como sinusites, otites e até mesmo pneumonias", explica.

“Sempre aconselhamos iniciar a lavagem com jatos contínuos de soro, os famosos sprays de lavagem nasal, ir migrando para seringas com pouco volume e aumentar o volume de acordo com a idade da criança. A técnica mais segura é aquela que causa o menor desconforto possível; de forma lenta; com a posição adequada da cabeça, um pouco elevada; e sem forçar”, reforça a pediatra.

Além desses cuidados, a médica reforça a necessidade de manter o cartão de vacina da criança atualizado com as doses anuais de vacina da gripe, pneumocócica e Covid-19. “Em quadros de piora ou persistência dos sintomas, febre alta e persistente, dificuldade para respirar (cansaço ou dispneia), prostração ou sonolência excessiva, recusa de alimentos ou líquidos, esforço para respirar, a criança ficar roxa (cianose) ou pálida, procurar médico com urgência”, orienta a professora da UniFG.

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