Golpe no Pix? Descubra como o Banco Central vai devolver seu dinheiro

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) agora rastreará o caminho do dinheiro após cair em contas utilizadas por fraudadores. Com isso, será possível identificar mais contas envolvidas em golpes, aumentando a chance de recuperação dos valores.

O monitoramento envolve o compartilhamento de informações com outras instituições financeiras, ampliando o alcance das investigações e dificultando a atuação de quadrilhas organizadas em diferentes cidades e estados do Brasil.

A partir de 1º de outubro, os usuários poderão solicitar ressarcimentos diretamente pelos aplicativos bancários, como Internet Banking e apps oficiais, sem precisar de atendimento humano.

Grandes bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco, já anunciaram adaptações em seus sistemas para atender às novas exigências, oferecendo mais autonomia e agilidade na recuperação de valores.

As contas identificadas no rastreamento terão suas informações compartilhadas com todos os participantes das transações. Isso impede que essas contas sejam usadas novamente em fraudes Pix.

Além disso, os titulares podem ser notificados e investigados pelas autoridades, como a Polícia Federal, aumentando a segurança de todo o sistema. O rastreamento minucioso dificulta o uso sucessivo de contas “laranjas” no sistema financeiro brasileiro.

As mudanças no MED serão opcionais a partir de 23 de novembro de 2025 e obrigatórias em 2 de fevereiro de 2026. Esse período permite que bancos e demais participantes do Pix ajustem seus sistemas, testem novas soluções e garantam conformidade total com as regras do Banco Central.

O Banco Central recomenda que os usuários do Pix fiquem atentos às atualizações dos aplicativos bancários e sigam as orientações de segurança para evitar fraudes.