19 de abril de 2024
MIN MAX
Envie fotos e vídeos
para nosso WhatsApp
75 99120-3503

Notícias

ACIDENTE - 03/06/2018

Australiano condenado por pedofilia e atropelado no Rio morre após meses em coma

Australiano condenado por pedofilia e atropelado no Rio morre após meses em coma

O australiano Christopher John Gott, de 63 anos, atropelado junto com outras 17 pessoas na Praia de Copacabana e foragido da Justiça australiana após ser condenado por pedofilia em seu país, morreu na última quinta-feira. De acordo com informações do portal australiano SBS, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Gott estava internado no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul do Rio, desde o acidente, em janeiro. A morte do estrangeiro foi confirmada pela unidade de saúde.

Desde o dia do acidente, a Polícia Civil já desconfiava de que ele era foragido de algum país. A suspeita foi evidenciada depois que o consulado da Austrália confirmou que o passaporte usado por ele não era verdadeiro. Gott foi preso em 1994 e condenado a seis anos de prisão, reduzida a dois anos em cárcere e dois anos em liberdade condicional, por ofensas sexuais com crianças. Em 1996, ele disse que iria morar com seus pais em Melbourne, a 3.754 quilômetros de distância, mas na viagem de ônibus desceu em Adelaide e não foi mais visto pelas autoridades locais.

O australiano de 63 anos tinha uma vida simples no Brasil. Era professor aposentado, e para pagar o aluguel da casa onde vivia, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, dava aulas particulares e cobrava R$ 50 a hora. Ele adotou dois filhos informalmente no país. Para eles, contou que tinha saído da Austrália por ter testemunhado um crime.

O acidente aconteceu no dia 18 de janeiro, por volta das 20h30m na Avenida Atlântica. Um bebê de 8 meses morreu e 17 pessoas ficaram feridas após serem atingidas pelo carro desgovernado que subiu o calçadão, atravessou a ciclovia e invadiu a areia da praia. O motorista alega que sofreu um ataque epilético. O atropelamento aconteceu numa noite de intenso calor, quando a orla ainda estava cheia, e provocou pânico e desespero. Diante da cena de pessoas caídas, algumas gravemente feridas, moradores do bairro, banhistas e turistas que estavam nas imediações correram para socorrer as vítimas. EXTRA ONLINE

Mais notícias