O corpo do policial militar Elielson Nascimento de Souza, morto nesta quarta-feira, 4, durante uma ação da Rondesp em Feira de Santana, foi enterrado no Cemitério São João Batista. Durante o velório, familiares do PM contestaram a versão de que ele teria reagido à abordagem policial.
O cunhado de Elielson, Isaque Lopes, disse a imprensa que o policial estava desarmado quando foi morto. Ele explicou que a vítima não tinha como empunhar uma arma porque feriu o ombro após ser baleado há três meses durante um assalto. Por conta da lesão, ele foi afastado da rua e estava trabalhando na área administrativa da PM.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais da Rondesp foram acionados por outros PMs por conta de um homem que estaria armado. O suspeito teria atirado em direção à equipe durante abordagem, segundo a PM. Com isso, os policiais reagiram, atingindo o homem, que só foi identificado como policial em seguida.
Elielson foi levado para o Hospital Clériston Andrade, mas não resistiu. Ele era primo do policial militar Cristiano Ramos Pinto, morto no último dia 31, durante um assalto na Praça do Pedágio da BA-524, em Candeias. A TARDE