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FEIRA DE SANTANA - 20/01/2018

Dezenove pacientes que deveriam estar em hospitais estão internadas indevidamente em clínicas de Feira de Santana

Dezenove pacientes que deveriam estar em hospitais estão internadas indevidamente em clínicas de Feira de Santana

Dezenove pessoas que deveriam estar sendo acompanhadas em hospitais estão internadas indevidamente há vários dias em policlínicas de Feira de Santana.

Segundo o coordenador de uma das clínicas, a regulação de pacientes piorou em 2018, depois de uma mudança no procedimento. Até a última semana, a unidade entrava em contato diretamente com o hospital, mas agora o paciente precisa ser cadastrado todos os dias na Central Estadual de Regulação, até que surja uma vaga.

Na policlínica do bairro Tomba, três pacientes estão aguardando regulação para uma unidade hospitalar: Angelina Lemos, 90 anos, tem pneumonia e, pela idade, o quadro é considerado delicado; Creuza Andrade, 43 anos, tem hipertensão, diabetes descompensada e problema renal; Andrelina de Jesus, 87 anos, está com hipoglicemia, e os exames mostraram alteração. Todas aguardam regulação para hospitais.

Na Unidade de pronto Atendimento (UPA) da Mangabeira, outros quatro pacientes aguardam regulação. Maria José, 52 anos, esttá há quatro dias esperando uma vaga. Segundo a equipe médica, ela tem diabetes, abcesso na parede do abdômen e infecção renal.

Segundo a Secretaria de Saúde do Município, dos 19 pacientes que aguardam regulação, um espera há mais de dez dias, enquanto outra é uma paciente com infarto agudo do miocárdio.

Através de nota, a Secretaria Estadual da Saúde, responsável pelas regulações, disse que tem investido na ampliação de leitos e na melhoria do atendimento nos hospitais, fazendo com que o tempo de permanência dos pacientes seja apenas o tempo que for necessário e que, com isto, a Central Estadual de Regulação está podendo atender as solicitações com mais agilidade. A pasta ainda destacou que Feira de Santana tem gestão plena da saúde e, por isto, o município deve atender às demandas dos pacientes locais.

G1

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