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BRASIL - 07/01/2019

Bolsonaro: caixas-pretas do BNDES e de outros órgãos serão abertas

Bolsonaro: caixas-pretas do BNDES e de outros órgãos serão abertas

Quatro horas antes de empossar os novos dirigentes da Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tuitou nesta segunda-feira (7/1) e destacou que “em poucos dias de governo, não só a caixa-preta do BNDES, mas de outros órgãos, estão sendo levantadas e serão divulgadas (sic)”.

Segundo Bolsonaro, “muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela ministra Damares e outros”.

O presidente se refere à decisão de Damares Alves de suspender um contrato da Fundação Nacional do Índio (Funai) que incluía a elaboração de mapeamento funcional, criação de banco de dados territoriais e implementação de criptomoeda para populações indígenas, segundo a imprensa.

Com poucos dias de governo, não só a caixa preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados. Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela Ministra Damares e outros.

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Às 11h, no Palácio do Planalto, Bolsonaro empossa os presidentes dos três bancos públicos federais.

Bolsonaro quer que eles ajudem a reforçar os cofres do governo. Pedro Guimarães, presidente da CEF, disse que pretende vender ações de pelo menos duas subsidiárias da instituição, como a Caixa Seguridade.

No Banco do Brasil, assume o economista Rubem Novaes. A presidência do BNDES ficará com Joaquim Levy, ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.

No caso do BNDES, o banco tem capacidade de devolver neste ano R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional. A instituição tem, ainda, uma dívida de R$ 260 bilhões para pagar ao Tesouro e tinha acertado cronograma de devolução que prevê uma parcela de R$ 26 bilhões em 2019.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer a devolução dos recursos para reduzir mais rapidamente o estoque da dívida pública. Isso começou a ser negociado ainda na transição com Joaquim Levy.

Em seu discurso de posse, o novo ministro da Economia disse que mudará o papel dos bancos públicos, que devem focar mais nas pequenas empresas, que não têm acesso a outros financiamentos. “O BNDES tem que se reinventar. Não pode competir com os bancos privados emprestando giro para empresas que têm como captar”, completou Freitas.

Segundo ele, a ideia é concentrar a atuação do banco no longo prazo em infraestrutura e incentivos para as pequenas empresas. “O tamanho [do banco] vai ser menor”, completou.

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