O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que a Polícia Civil já identificou alguns dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, no entanto, não teria feito prisões para evitar que a investigação fosse prejudicada.
“Não podemos ser precipitados. No momento que prende um (criminoso), não prende os demais. Alguns participantes nós temos. Temos que criar uma narrativa consistente com provas cabais que não venham a ser contestadas em juízo. Seria um fracasso que a sociedade não observasse essas pessoas como criminosas e elas não fossem condenadas no tribunal do júri”, declarou Nunes, em entrevista à GloboNews.
Ele disse que a milícia deve estar envolvida com o crime, mas também acredita na participação de políticos. “Não é um crime de ódio. E a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução”, disse Nunes.
O secretário prometeu entregar o caso concluído no final do período da intervenção federal, em 31 de dezembro. BAHIA.BA