O relatório anual do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, órgão que fiscaliza penitenciárias e é ligado ao Ministério dos Direitos Humanos, divulgou nesta quarta-feira (1º) que 72 detentos desapareceram no Brasil em 2017 – oito em Roraima e 64 no Rio Grande do Norte.
O ano foi marcado por inúmeras rebeliões e a versão oficial indica que os prisioneiros aproveitaram as circunstâncias para fugir dos complexos penais, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Mas o documento também cogita outra possibilidade para os sumiços: “Os casos envolvem desde a omissão criminosa do Estado – ao não exercer sua obrigação de empreender investigação e buscas de corpos – até suspeitas fundadas em fortes indícios de práticas de homicídios envolvendo agentes públicos, passando inclusive pela ocultação de cadáveres”. BAHIA.BA