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POLÍTICA - 29/05/2019

Projeto de Paulo Câmara sugere reconhecimento do esporte eletrônico

Projeto de Paulo Câmara sugere reconhecimento do esporte eletrônico
Reconhecer o esporte eletrônico como a prática desportiva, em que duas ou mais pessoas ou equipes competem em modalidade de jogo desenvolvido com recursos das tecnologias da informação e comunicação. Em resumo, isso é o que propõe o projeto de lei apresentado pelo deputado Paulo Câmara (PSDB) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A proposição tem como objetivos, entre outros,  de promover a cidadania, valorizando a boa convivência humana e de propiciar o desenvolvimento dos valores educacionais do esporte baseado no conceito do jogo limpo (fair play), na cooperação, na participação e no desenvolvimento integral do indivíduo.


Além disso, Paulo Câmara espera com o projeto de lei  desenvolver a cultura por meio da prática esportiva, aproximando participantes de diversos povos; combater o ódio, a discriminação e o preconceito contra pessoa em razão de sua etnia, raça, cor, nacionalidade, gênero ou religião; e contribuir para o desenvolvimento intelectual, físico e motor de seus praticantes. 

“Embora originários da cultura dos jogos eletrônicos, as competições dos esportes eletrônicos têm visto um grande aumento de popularidade nos últimos anos com a proliferação de competições profissionais e crescente audiência”, observou Paulo Câmara, ao justificar a proposição. Segundo ele,  muitos desenvolvedores de jogos agora implementam recursos em seus jogos projetados para facilitar modos competitivos. E acrescentou que a cobertura do esporte eletrônico é feita hoje, em sua maioria, através da Internet e, alguns canais de TV voltados para esportes, com expressiva audiência.  

Para o deputado, a ascensão da indústria do esporte eletrônico, cujo o foco precípuo é a internet, reflete grande repercussão nas redes sociais, produzindo e divulgando a imagem do jogador ou da equipe em conjunto com os vídeos. Assim, acredita ele, enseja a necessidade de regulamentação da atividade, a profissionalização do jogador, para ser reconhecido como um atleta esportivo e atividade como um desporto não formal. “Vale citar que, em alguns países o esporte eletrônico é reconhecido pelo governo”, argumentou.


O deputado tucano lembrou ainda que os jogadores são acompanhados por um treinador, empresário, uma equipe responsável pela exposição visual do time, e ainda contam nos centros de treinamento, na sua maioria, com a assistência  de médicos, psicólogos , nutricionistas, educadores físicos, e outros profissionais a fim de proporcionar um crescimento mental e fisiológico saudável aos praticantes. “O cenário do esporte eletrônico também abre espaço para vários segmentos de mercado de trabalho, considerando que o cenário é composto de outros trabalhadores, como um narrador, comentarista, responsáveis por transmitir emoção à audiência e analista, responsável por explicar as partidas”, concluiu ele. 
Divulgação/AgênciaALBA

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