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POLÍTICA - 23/04/2019

Após 4 horas de reunião com ministro, caminhoneiros descartam greve

Após 4 horas de reunião com ministro, caminhoneiros descartam greve

Com a promessa de que o governo vai fiscalizar o cumprimento da tabela de preços mínimos para o frete rodoviário, caminhoneiros descartaram nesta segunda-feira (22/04/2019) a chance de uma nova paralisação. Cerca de 30 representantes da categoria estiveram reunidos por quatro horas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na sede da pasta em Brasília. Ao deixar o encontro, eles afirmaram que as bases “foram acalmadas”.

“Não houve acordo, mas sim o compromisso de uma agenda positiva”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.

Ele afirmou que os representantes levaram ao governo algumas questões que não eram de conhecimento das autoridades e que, em troca, receberam o compromisso de que a tabela será, de fato, fiscalizada. “Esse compromisso deve acalmar as bases e não deve haver paralisação neste momento”, disse.

Outra questão que, segundo os representantes, teria sido fechada pelo governo, é a promessa de que a tabela do frete será reajustada de acordo com as mudanças do preço do diesel, o chamado “gatilho”.

O primeiro reajuste seria feito até o dia 29, de acordo com as alterações que o valor do combustível sofreu desde o início do ano. Segundo Bueno, o governo ficou de calcular de quanto será essa mudança. “A categoria está confiante neste governo”, disse.

Agentes de fiscalização


Um dos líderes da categoria, Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, afirmou que os próprios caminhoneiros deverão ser agentes de fiscalização, levando denúncias de empresas que não estão cumprindo a tabela à CNTA, que por sua vez repassará à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao governo. O ministério também teria se comprometido a retirar multas de motoristas que fizerem as denúncias.

Dedeco, que participou da convocação de uma nova paralisação para o dia 29 de abril, pediu que os caminhoneiros “se acalmem e esperem”. METRÓPOLES

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