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POLÍTICA - 13/12/2018

Flávio Bolsonaro desabafa sobre assessor: “Não fiz nada de errado”

Flávio Bolsonaro desabafa sobre assessor: “Não fiz nada de errado”

Incomodado com as investigações sobre o policial militar e ex-assessor Fabrício José Carlos de Queiroz, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) divulgou carta sobre o caso. Segundo o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), ele “não fez nada de errado” e afirmou não “passar a mão na cabeça de quem errou”. Leia abaixo a carta divulgada pelo parlamentar.

Queiroz é citado em relatório da Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017.

No texto divulgado por Flávio, ele diz: “sou o maior interessado em que tudo se esclareça para ontem” e que “a mídia está fazendo uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro”.

um valor alto [R$ 1,2 milhão] e que deve ser esclarecido por ele [Fabrício Queiroz], que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público. Isso é ruim pra mim, mas não tenho como obrigá-lo"
Flávio Bolsonaro

A investigação
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de Queiroz. O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal (MPF) à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, realizada no mês passado e que levou à prisão 10 deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Fabrício José Carlos de Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro deste ano. Registrado como assessor parlamentar, Queiroz é também policial militar e, além de motorista, atuava como segurança do deputado.

O Coaf informou que foi comunicado das movimentações de Queiroz pelo banco porque elas são “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar.

Uma das transações na conta de Queiroz citadas no relatório do Coaf é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A compensação do cheque em favor da mulher do presidente eleito, Jair Bolsonaro, aparece na lista sobre valores pagos pelo PM.

Leia na íntegra a carta divulgada por Flávio Bolsonaro:

Mantendo nossa coerência de sempre, não existe passar a mão na cabeça de quem errou.
NÃO FIZ NADA DE ERRADO, sou o maior interessado em que tudo se esclareça pra ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor.
A mídia está fazendo uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro. Não acreditem nesse enredo absurdo que mídia criou para tentar manipular a opinião pública.
Basta ver como abordam a movimentação na conta de meu ex-assessor, como se ele tivesse recebido R$ 1,2 milhões, quando na verdade foram R$ 600 mil que entraram mais R$ 600 mil que saíram de sua conta. Ainda assim um valor alto e que deve ser esclarecido por ele, que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público. Isso é ruim pra mim, mas não tenho como obrigá-lo.
Há suspeitas nas movimentações financeiras de assessores de vários partidos, incluindo do PSOL, mas a mídia só ataca a mim. 
Fico angustiado, querendo que tudo se esclareça logo e não paire mais nenhuma dúvida sobre minha idoneidade, pois garanto a todos que não dei e nunca darei motivos para isso.
Não vou decepcionar ninguém, confiem em mim. Se Deus quiser, tudo será esclarecido em breve.
Flávio Bolsonaro
METRÓPOLES


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