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JUSTIÇA - 24/09/2019

Operação Greenfield: cofres públicos devem receber de volta R$ 11,6 bilhões

Operação Greenfield: cofres públicos devem receber de volta R$ 11,6 bilhões

Ministério Público Federal (MPF) recebeu, nesta terça-feira (24), relatório enviado pela Força-Tarefa da Operação Greenfield, que investiga fraudes em bilionárias contra quatro dos maiores fundos de pensão de funcionários de empresas estatais: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correio). De acordo com o documento, é prevista a devolução de, pelo menos, R$ 11,6 bilhões aos cofres públicos.

A prestação de contas diz respeito às atividades da equipe entre agosto de 2018 e julho de 2019. No relatório, os procuradores afirmam que, desde o último balanço encaminhado no ano passado, foi registrado aumento de quase 50% em metas a serem cumpridas. A Operação Greenfield analisa operações financeiras que somam quase R$ 1 trilhão e envolvem 145 investigados.

Entre os nomes estão o ex-ministro Geddel Vieira Lima, os ex-deputados federal Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, os empresários Wesley e Joesley Batista, o operador Lúcio Funaro e o ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto. Em outubro do ano passado, o MPF apresentou quatro denúncias por crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, que foram aceitas pela Justiça Federal.

“Somente em relação aos três maiores fundos de pensão do Brasil, o trabalho da FT Greenfield impacta diretamente na qualidade de vida de 1.247.914 pessoas que foram vítimas de crimes, sem contar os participantes de outros fundos de pensão”, afirmou o MPF.

Além da Operação Greenfield, a força-tarefa é responsável pelas operações Sépsis e ‘Cui Bono?’, Conclave, Tesouro Perdido, Patmos e Circus Maximus. Conduz ainda três denúncias apresentadas contra o ex-presidente Michel Temer. B NEWS

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