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GERAL - 12/08/2021

Daniel Alves é acusado por compositores de violar direitos autorais em música da ONU

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Daniel Alves é acusado por compositores de violar direitos autorais em música da ONU

O ouro conquistado por Daniel Alves nas Olimpíadas de Tóquio 2020 pela seleção brasileira de futebol, pode ser ofuscado por uma grande polêmica na carreira musical do baiano.

 

O jogador está sendo acusado pelos compositores Giuliano Matheus e seu filho, Thiago Matheus, de violação de direitos autorais por ter registrado a música 'Avião', usada em campanha para a ONU, em seu nome e no nome de outros artistas.

 

Segundo os músicos, a canção teve uma pequena participação de Daniel, o que não daria ao atleta o direito de tirar o nome de Thiago e Giuliano da canção e acrescentar os nomes de Afonso Nigro, Milton Guedes e Maurício Monteiro.

 

A faixa foi cantada por Fábio Jr., Carlinhos Brown, Daniel, Nando Reis, Rogério Flausino, Roberta Miranda, Rodrigo Faro, Sandra de Sá e o espanhol Alejandro Sanz, na campanha contra a fake news durante a pandemia da Covid-19 da Organização das Nações Unidas, no final de 2020.

 

 

O jogador foi notificado extrajudicialmente pelos compositores, que exigem a reparação nos créditos da canção e a autoria reconhecida. Procurado pelo jornal 'Estadão', Daniel Alves não quis se pronunciar sobre o assunto.

 

Já Afonso Nigro, conhecido por ter participado do grupo 'Dominó', confirmou o recebimento da notificação extrajudicial e afirmou que precisou mexer muito na música para que ela pudesse entrar na campanha.

 

"Olhando de fora, aquilo me pareceu uma briga pessoal entre os dois (Giuliano e Daniel Alves). Interferimos bastante, a letra era ruim, era preciso colocá-la em uma métrica."

 

A mesma resposta foi dada pelo saxofonista Milton Guedes, que disse ter se surpreendido com a notificação. Ele disse ter reescrito um terço da música.

 

"Eu fiquei surpreso, porque era uma canção que estava registrada. Recebi um áudio com a voz de Daniel Alves cantando a canção de forma bastante didática".

 

Em resposta a toda a polêmica, a ONU alegou ao Estadão que a campanha está dentro da legalidade. 

 

"Toda a documentação legal exigida foi entregue pelos autores. As verificações cabíveis foram feitas junto aos órgãos competentes. Se há uma disputa, as partes envolvidas (na disputa) devem ser consultadas".

Informações por Bahia Notícias

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