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FEIRA DE SANTANA - 12/05/2021

Na linha de frente, enfermeiros superam obstáculos para salvar vidas

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Na linha de frente, enfermeiros superam obstáculos para salvar vidas

Há dez anos, Gisely Carneiro, 36, se dedica à enfermagem. Nesse período sempre deu o seu melhor e, para isso, não mede qualquer esforço: enfrenta distâncias, poeira, calor e poças de lama. Atravessa cercas de arame farpado, já sofreu picadas de insetos, andou por muitas estradas.

Profissional da rede municipal de Saúde, Gisely leva assistência a pacientes acamados, no povoado de Alecrim Miúdo, distrito da Matinha. Mesmo com tantos desafios, nunca pensou em desistir da profissão.

"É gratificante e emocionante, pois levamos a esperança de um novo amanhã para esses pacientes. Muitos deles se emocionam, ficam gratos, nos tornamos membros da família", relata.

Em muitas localidades, o trajeto até chegar aos pacientes é uma como uma prova de resistência. "É compensador", afirma a enfermeira que, há oito anos, atua na zona rural de Feira de Santana - seis deles no povoado do Galhardo, em Governador João Durval Carneiro (antigo distrito de Ipuaçu).

Linha de frente

O Dia Internacional da Enfermagem, esta quarta-feira, 12, ganha ainda mais destaque com a atuação desses profissionais no enfrentamento à Covid-19. Nos últimos meses, Gisely carrega consigo as doses da esperança em cada caixa térmica  com vacinas. Faz chegar aos pacientes acamados o imunizante contra o coronavírus. "Fazemos de tudo para garantir a eles a imunização. Esse é um trabalho em equipe".

Outra enfermeira que está na linha de frente na guerra contra a doença letal é Cláudia Guimarães, que atua no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ela conta que durante esse período de pandemia enfrentou momentos de medo, angústia e apreensão ao ver pessoas entre a vida e a morte.

"São experiências que se tornam desagradáveis, mas em meio a tanto caos existem pessoas que reconhecem o nosso esforço", observa Cláudia fazendo um apelo à população para continuar com os cuidados contra o vírus.

"Ainda vivemos momentos difíceis. O uso da máscara é indispensável, principalmente onde não é possível manter distância mínima de outras pessoas. Em breve, celebraremos a vida com todos que amamos", disse a enfermeira.

Informações por SECOM/PMFSA

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