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BRASIL - 12/02/2019

Em 2019, tragédias brasileiras chegam por terra, água, fogo e ar

Em 2019, tragédias brasileiras chegam por terra, água, fogo e ar

A sequência de desgraças que atingem o Brasil em 2019 fez mais uma vítima nessa segunda-feira (11/2). O jornalista Ricardo Boechat morreu em um acidente de helicóptero na pista do Rodoanel, em São Paulo, ao lado do piloto da aeronave, Ronaldo Quattrucci. O trágico fim do âncora da Band somou-se ao rompimento da barragem em Brumadinho no dia 25 de janeiro, à enchente no Rio de Janeiro na quarta-feira (6) e ao incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, dois dias depois.

Nesta fase macabra para o país, os infortúnios chegam na forma dos quatro elementos. A terra soterrou centenas de mineiros, a água afogou pelo menos sete cariocas, o fogo queimou 10 adolescentes no Ninho do Urubu. Pelo ar, transitava Boechat quando sofreu o acidente fatal.

Mais do que uma variedade de episódios nefastos, a sucessão de adversidades chama a atenção para o desmazelo dos brasileiros com a segurança coletiva e individual. O país falha na construção de grandes e pequenas obras, na prevenção de enchentes e no controle do transporte aéreo.

A multiplicidade de fatos funestos torna obrigatória uma reflexão nacional sobre a falta de rigor das atividades empresariais e, também, da fiscalização do Estado em relação à segurança geral da sociedade. As causas e consequências desses acontecimentos devem servir de parâmetro para a adoção de medidas que estanquem a maré de más notícias.

Depois de tantos desgostos, fica a sensação de que, a qualquer momento, o país pode ser sacudido por outra catástrofe, criminosa ou não. Aos cidadãos, além de agir para evitar novas desgraças, resta a torcida para que a sequência de tristezas em tempo tão curto seja apenas uma coincidência e não o efeito de décadas de desconsideração de autoridades e empresários. METRÓPOLES

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