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VIOLÊNCIA - 06/07/2018

Família é achada morta e amarrada em apart-hotel em Florianópolis

Família é achada morta e amarrada em apart-hotel em Florianópolis

Cinco pessoas, sendo quatro da mesma família, foram encontradas nesta sexta-feira (6) mortas e amarradas em um apart-hotel no bairro Canasvieiras, um dos principais destinos turísticos de Florianópolis. De acordo com as primeiras informações, as vítimas, com idades entre 39 e 78 anos, teriam sido mortas por asfixia.

Segundo a Polícia Militar, seis pessoas foram feitas reféns por três homens armados na tarde de quinta-feira (5). Uma funcionária conseguiu fugir e acionar a polícia, que chegou no local por volta das 0h30. Escritas, uma sigla da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram deixadas na parede, segundo a polícia.

Um corpo foi localizado pelos policiais na lavanderia do subsolo, dois no segundo andar e os outros no terceiro andar, cada um deles em um quarto. Havia gasolina espalhada pelos locais. Não houve registro de disparo de arma de fogo.

Ainda de acordo com a polícia, o pai e os três filhos eram de São Paulo, com residência no próprio local do crime há pelo menos 10 anos. As vítimas são: Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, Leandro Gaspar Lemos, 44 anos, Paulo Gaspar Lemos Junior, 51 anos, Katya Gaspar Lemos, 50 anos, e Ricardo Lora, 39 anos.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado que eram seis corpos. No entanto, a polícia afirmou às 6h40 que se tratava de cinco vítimas. De acordo com os bombeiros, o equívoco ocorreu porque no momento do registro da ocorrência havia seis pessoas no apart-hotel. Mas, uma funcionária conseguiu fugir e não foi morta.

Chacina

Três homens armados teriam invadido o hotel e rendido seis pessoas no estabelecimento, que fica na Rua Doutor José Bahia Bitencourt.

A invasão ocorreu por volta das 16h da quinta-feira (5) e os criminosos teriam permanecido no local até a madrugada. Na chacina, cinco pessoas foram mortas e uma funcionária conseguiu fugir.

“Apesar de eles renderam as pessoas com arma de fogo, arma curta, não teve nenhum indicativo de (uso de) arma de fogo, não foi encontrado sangue, a princípio a causa morte foi asfixia”, explica o tenente-coronel Marcelo Pontes. Eles foram colocados de barriga para baixo, amarrados.

Até esta publicação, os criminosos ainda não haviam sido identificados e ninguém foi preso. O delegado Ênio Matos, da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, havia sido acionado para o caso, e apurava as primeiras informações.

“Tudo indica que foi um acerto de contas. Porque essa família era de São Paulo, estavam aqui em Florianópolis, e os autores do homicídio deixaram algumas inscrições nas paredes como se tivesse cobrando alguma dívida, uma vingança oriunda de São Paulo”, disse o tenente-coronel Marcelo Pontes.

A área do hotel foi isolada e trabalham no local equipes da Polícia Civil, do Instituto Geral de Pericias (IGP) e da Delegacia de Homicídios. G1

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