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SAÚDE - 18/06/2018

Salvador poderá proibir uso de canudos de plástico

Salvador poderá proibir uso de canudos de plástico

Os impactos ambientais provocados pelo uso de canudinhos plásticos são atestados em diversas pesquisas, nas quais é apontado hoje como o inimigo número um da natureza.

No Brasil, o Estado do Rio de Janeiro deverá se tornar pioneiro na proibição do uso deste instrumento, comumente encontrado em bares, quiosques e festas, através de um projeto de lei com este objetivo, que acaba de ser aprovado na Câmara da segunda maior cidade brasileira. A capital da Bahia, pode seguir os mesmos passos, através de proposta semelhante que tramita na Casa Legislativa de Salvador.

Caso o Projeto de Lei (PL) proposto pelo vereador líder da oposição da Câmara Municipal José Trindade (PSL) seja aprovado, em Salvador, também poderá ser extinguido o uso dos canudinhos. De acordo com a proposta, o uso destesdeverão ser proibidos em restaurantes, bares, lanchonetes e estabelecimentos similares que os forneçam para os clientes. Ainda conforme o PL, o canudo só poderá ser fornecido ao cliente se for composto exclusivamente de papel biodegradável, outro material totalmente reciclável ou reutilizável na fabricação, mesma exigência disposta no projeto aprovado na Câmara do Rio.

Dentre os argumentos utilizados pelo autor da matéria em Salvador, os malefícios e consequências para a natureza e o meio ambiente, provocados pelo material empregado na fabricação dos canudinhos. “A produção e o consumo dos canudos de plástico são ambientalmente nocivos, pois, geralmente, são feitos de polipropileno e poliestireno, materiais resistentes aos fungos e às bactérias e que, portanto, não são biodegradáveis e tendem a continuar poluindo o meio ambiente, em especial os ecossistemas marinhos, por um longo período. Além disso, a produção de tais materiais plásticos colabora para o agravamento do aquecimento global, pela emissão de gás carbônico na atmosfera”, justifica o vereador.

Multas

De acordo com o Projeto de Lei já aprovado em território carioca, em caso de descumprimento, os estabelecimentos serão multados em R$ 3 mil, valor que poderá ser dobrado caso haja reincidência. Em Salvador, os locais que não acatarem a Lei proposta também deverão ser imputados a multa, com o pagamento da mesma quantia.

Uma petição virtual criada pela ONG Meu Rio, reuniu 4.500 assinaturas, com o objetivo de pressionarem os vereadores a emitir votos favoráveis ao projeto. Resta agora apenas a sansão do prefeito Marcelo Crivella para que a Lei de proibição do uso dos canudinhos possa vigorar pela primeira vez no País. A TARDE

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