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POLÍTICA - 13/12/2018

Dayane diz que não há ‘nada de errado’ em possível indicação de marido

Dayane diz que não há ‘nada de errado’ em possível indicação de marido

A presidente do PSL na Bahia e deputada federal eleita Dayane Pimentel respondeu a críticas recebidas por seguidores em suas redes sociais após o nome do marido, Alberto Pimentel, ser cogitado para assumir uma secretaria por nomeação do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Para ela, não há “nada de errado” na eventual indicação.

O gestor confirmou, em entrevista com a imprensa nesta quinta-feira (13), que o PSL “provavelmente” vai comandar a  Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel).

Dayane foi criticada por seguidores que questionaram porque o marido seria indicado ao cargo se a deputada eleita defendia o discurso de que não iria se aliar com “velha política” e era contra ao “toma lá da cá”. Os comentários foram feitos em uma publicação sobre o encontro de Neto com o presidente eleito Jair Bolsonaro, na quarta-feira.

bahia.ba tentou contato com a futura parlamentar nesta quinta, mas os telefonemas não foram atendidos. Ao responder aos seguidores, Dayane não chegou a confirmar se o marido fará parte do governo ACM Neto, mas já defendeu a legitimidade de ele assumir o posto.

“Eu que pergunto, não pode ser ele apenas porque é meu esposo? Então, seguindo sua lógica; Bolsonaro não tem coerência porque tinha sua esposa como sua assessora; Flávio Bolsonaro, que contratou 4 pessoas de uma mesma família, não tem coerência; Eduardo Bolsonaro que indicou uma amiga como secretária municipal e que tem duas pessoas da mesma família em seu gabinete não tem coerência… poderiam ter sido outras pessoas, mas foram essas e não há absolutamente nada de errado nisso”, justificou Dayane.

“A falta de coerência aqui é uma insistência ao ver um homem de bem e competente ter sido convidado a ajudar um governo. A falta de coerência é a cegueira em relação à competência política e administrativa do então convidado. A falta de coerência é acreditar que Bolsonaro governa sozinho. A falta de coerência é achar que na Bahia iremos vencer o PT sem unir força, inclusive para governar e mostrar trabalho”, continuou.

Ela também afirmou que ACM Neto quer ofertar a oportunidade de fazer um governo mais próximo ao de Bolsonaro. “No início custei a perceber que uniões como essa são necessárias, mas como sou apenas uma combatente voltei de minha reflexão e sigo aprendendo. Se fosse me ofertado o espaço de governo no PT eu até entenderia suas indagações com tom de incredulidade política, como não é o caso, digo-lhe que busco espaço para mostrar meu trabalho em todos os âmbitos que puder”, defendeu.

“Como não posso, pessoalmente, aceitar alguns convites, pois estareis serviço do meu mandato, designarei pessoas capacitação, honestas, comprometidas com a boa gestão e da minha confiança, pois é governando que geramos resultados”, concluiu.

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