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POLÍTICA - 13/07/2018

Irmão Lázaro é um suposto 'outsider' que pode subverter lógica de votos ao Senado na Bahia

Irmão Lázaro é um suposto 'outsider' que pode subverter lógica de votos ao Senado na Bahia

Muito se fala da eventual candidatura do deputado federal Irmão Lázaro (PSC) ao Senado. O cantor é o mais próximo de “outsider” que há disponível na cena política baiana e, de acordo com atores dos mais diversos segmentos, pode subverter a lógica da eleição para o Senado, tomando para si uma cadeira, mesmo se não estiver incluído nos dois principais grupos que disputam o poder no estado.

 

A perspectiva de um resultado positivo é tão alta que o PSC garante que vai seguir com a candidatura dele estando ao lado do José Ronaldo (DEM), de João Santana (MDB), ou até mesmo em uma eventual disputa avulsa. Na bolsa de apostas, a chance dele desistir do pleito ao Senado é considerada bem pequena.

 

Tanto que, além de Jutahy Magalhães Jr. (PSDB), que há algum tempo articula para não o ter na disputa, Lázaro começa a enfrentar também a resistência de parlamentares de oposição ligados ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD).

 

Mas Coronel não é candidato na chapa de Rui Costa (PT)? Sim, porém prefere enfrentar um Jutahy, cujos limites eleitorais já foram testados em diversas oportunidades, a um Lázaro, cujo potencial na disputa é praticamente desconhecido. E o pior (para Coronel): foi esse potencial que o tornou o terceiro deputado federal mais votado da Bahia em 2014. Como Jaques Wagner (PT) é considerado franco favorito para chegar ao Senado, a disputa pela segunda vaga seria bem mais fácil sem o cantor na jogada.

 

Por enquanto, o fogo amigo é o principal adversário de Irmão Lázaro. E, ainda que seja oficializado em uma das chapas da oposição, como sugerem os caminhos atualmente, o boicote dos aliados poderia ser um problema para a campanha do parlamentar do PSC. Todavia, não parece ser algo a preocupar o evangélico. Quando solta a voz, Lázaro deixa de ser mais um político. Mesmo que tenha na biografia quatro anos como deputado federal, é quase um “não político” a disputar a vaga. E o único que não terá problemas com a Justiça Eleitoral caso decida fazer um show durante a campanha. BN

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