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POLÍCIA - 25/03/2018

Major da PM é preso por cobrar propinas em contratos para hospital da corporação

Major da PM é preso por cobrar propinas em contratos para hospital da corporação

Um oficial da PM foi preso em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, por receber propinas de empresários durante negociação de contratos para licitação de compra de insumos para o hospital da Polícia Militar.

O major cardiologista João Alexandre Assad recebeu R$ 554 mil para fornecer 500 stents nos últimos 5 anos, segundo o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Como mostrou o RJTV neste sábado (24), o major aparece em imagens conversando com empresários para receber a última parcela de R$ 40 mil, de um total de R$ 120 mil, que ainda tinha a receber de contratos de 2014, referentes ao recebimento de 297 stents. No vídeo, depois de receber a quantia em dinheiro vivo, ele se preocupa se a quantia está correta, sem saber se estava sendo filmado.

De acordo com o Ministério Público, que pediu a prisão de Macedo por corrupção passiva, ele já havia recebido anteriormente R$ 2 mil por cada stent contratado, totalizando R$ 434 mil. Em troca, Assad ofereceu assinar um laudo atestando que o produto da empresa Vide Bula era superior aos concorrentes, o que possivelmente direcionaria futuras licitações.

Em 2014, segundo o MP, a empresa foi novamente contratada para fornecimento de stents para o HCPM, desta vez por intermédio de uma adesão a uma ata de registro de preços, para o fornecimento de 297 stents farmacológicos por R$ 2,1 milhões. Nesse contrato, o major de fato assinou um parecer favorável à compra, alegando que o produto era superior aos demais disponíveis no mercado. Novamente, Assad cobrou R$ 2 mil de propina por cada stent fornecido.

Entre 2015 e 2018, 17 PMs foram presos por desvios do Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom), no que ficou conhecido como Operação Carcinoma. Segundo as investigações, um grupo de policiais fraudou contratos com a empresa fornecedora de medicamentos e roupas hospitalares em um esquema que movimentou R$ 4,5 milhões. G1

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