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NOVELAS - 11/01/2018

Eriberto Leão aposta que sofrimento de Samuel em ‘O outro lado do paraíso’ é passageiro: ‘Alívio’

Eriberto Leão aposta que sofrimento de Samuel em ‘O outro lado do paraíso’ é passageiro: ‘Alívio’

Um certo tigrão vai ficar mansinho, mansinho ao ser flagrado pulando a cerca com outro homem em “O outro lado do paraíso”. Em cena prevista para ir ao ar hoje, Suzy (Ellen Rocche) pega Samuel (Eriberto Leão) na cama com Cido (Rafael Zulu) e arma um barraco daqueles. Revoltada com a traição até então fora de cogitação, a enfermeira tira o marido do armário à força, gritando para todo mundo ouvir que ele é gay. O desespero do médico é evidente diante da revelação. Mas talvez o plano de vingança de Clara (Bianca Bin) contra o cúmplice de Sophia (Marieta Severo) em sua internação no hospício não tenha sido tão ruim assim.

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— A princípio, esse flagrante é terrível para Samuel, porque ele lutou muito para esconder sua vida dupla. O mundo dele acaba. Mas, lá na frente, ele pode até agradecer a Clara pela exposição da sua orientação sexual. Não precisar mais mentir é um alívio muito grande. Averdade nos liberta e a mentira nos aprisiona — filosofa o ator, de 45 anos.

Samuel fica envergonhado ao ser flagrado de lingerieSamuel fica envergonhado ao ser flagrado de lingerie Foto: Victor Pollak/Rede Globo/Divulgação

Foi por medo de ser quem é que o psiquiatra, num piscar de olhos, deixou de ser bom moço para virar um criminoso:

— Para defender sua mentira, Samuel cometeu um crime bárbaro. Não dá para defendê-lo. Ele não faria mal a Clara por dinheiro, mas fez para se proteger. Na classe política, a mentira atinge níveis absurdos. Essas pessoas podem ter dinheiro para caraca, mas tenho certeza de que carregam uma amargura dentro delas. Em troca da manutenção de uma mentira, Samuel acabou com a vida de uma pessoa, mas tem gente que destrói a vida de uma nação.

A libertação de Samuel das amarras de seu próprio preconceito faz com que ele reconstrua sua vida ao lado de Cido e de Suzy, que, nos próximos capítulos da novela, descobrirá que está grávida.

— Vários sentimentos vão surgir. Samuel gosta de Suzy, teve relações sexuais com ela. Por mais que com ela não tenha o mesmo prazer que tem com Cido, coisas acontecem com esse homem, e ele estará aberto — adianta Eriberto, dando pistas de que esse triângulo amoroso pode pegar fogo.

Eriberto Leão e Ellen Rocche em cena que Suzy revela no hospital que marido é gayEriberto Leão e Ellen Rocche em cena que Suzy revela no hospital que marido é gay Foto: Raquel Cunha/Rede Globo/Divulgação

Adeus fetiche

Lingeries e batons vermelhos podem estar com os dias contados na vida de Samuel a partir do momento em que ele aceitar a própria orientação sexual. É o que aposta Eriberto Leão:

— O fetiche de Samuel é potencializado porque ele reprimia sua sexualidade. Queria, entre quatro paredes, virar desesperadamente essa coisa que está dentro dele desde pequeno. Na minha intuição, quando, mesmo à revelia, é obrigado a se mostrar para a sociedade como realmente é, não vai mais precisar se vestir como se vestia para se encontrar com Cido.

Um dos destaques de “O outro lado do paraíso”, Eriberto tem sentido a forte repercussão do personagem:

— Recebo mensagens de pessoas que eram casadas e que depois assumiram sua orientação sexual. Muitos dizem que no início foi difícil, mas que valeu a pena. Penso que a história de Samuel é uma realidade para muita gente. De modo geral, a novela trata de várias questões que são jogadas para debaixo do tapete. EXTRA ONLINE

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