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JUSTIÇA - 19/07/2018

“Nossa briga começa dia 15 de agosto”, diz defesa de Lula

“Nossa briga começa dia 15 de agosto”, diz defesa de Lula

decisão da ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de negar a antecipação da inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforça a estratégia da direção nacional do PT de registrar a candidatura do petista no dia 15 de agosto, fim do prazo legal para apresentação de candidaturas, e insistir até o último momento no nome do ex-presidente.

“Nossa briga começa no dia 15 de agosto. E vamos brigar”, disse o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, um dos integrantes da defesa de Lula no TSE.

Segundo ele, a decisão de Rosa Weber já era esperada tanto pelo mérito do pedido quanto pelo autor, o Movimento Brasil Livre (MBL). “Aquele pedido era sem pé nem cabeça porque impugnação só acontece depois do registro. E tem que ser feito por quem tem legitimidade para fazê-lo, partidos políticos, candidatos e o Ministério Público. O MBL não é nada disso”, completou Aragão.

A argumentação deste grupo é que tanto a impugnação de Lula quanto a escolha do substituto vão causar comoção popular e forte repercussão midiática capazes de impulsionar uma transferência de votos suficiente para levar o candidato petista ao segundo turno.Plano B
Do ponto de vista político, a decisão do TSE fortalece a cúpula petista liderada pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, que sempre defendeu a estratégia de levar a candidatura de Lula até o limite da Justiça Eleitoral e, só então, caso o ex-presidente seja impugnado, escolher um substituto.

O grupo que defendia a indicação de um “plano B” o quanto antes, temendo não haver tempo para a transferência de votos, sai enfraquecido. Nas últimas semanas, alguns petistas desse grupo chegaram a dizer em conversas reservadas que torciam por uma decisão contrária a Lula no TSE.

Lula está preso desde o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba. O ex-presidente foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, desvendado pela Lava Jato. A Lei da Ficha Limpa proíbe que pessoas condenadas por órgãos colegiados, como é o caso do TRF-4, sejam candidatas a cargos eletivos.

Os nomes favoritos para substituir Lula na disputa presidencial são os do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do ex-ministro Jaques Wagner. METRÓPOLES

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