25 de abril de 2024
MIN MAX
Envie fotos e vídeos
para nosso WhatsApp
75 99120-3503

Notícias

FEIRA DE SANTANA - 30/01/2019

Após perder filhos e marido tragicamente, dona de casa encontrou motivação em oficinas terapêuticas

Após perder filhos e marido tragicamente, dona de casa encontrou motivação em oficinas terapêuticas

Para ajudar os pacientes que passam pelos mais variados tipos de transtorno mental, os CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) oferecem oficinas em grupos terapêuticos, com o objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.

Elienay Farias (foto) é uma das pacientes que participa da oficina “Mãos à obra” realizada na unidade CAPS 3. Acompanhada pelo serviço desde 2002, ela diz ter encontrado no grupo uma motivação para vencer.

“Eu fiquei depressiva e isolada dentro de casa por perder meus filhos e marido em um acidente e logo em seguida perdi minha mãe e meu irmão. Mas graças a Deus depois que fiz acompanhamento e tratamento me sinto bem. Encontrei aqui uma motivação, hoje eu ensino e ajudo as colegas que não sabem confeccionar produtos de artesanato”, relata.

Assim como Elienay, outros pacientes foram reinseridos na sociedade através do grupo que confecciona tapetes, panos de prato, sandálias e pulseiras artesanalmente. Os integrantes possuem quadro psíquico estabilizado, aptos a manipulação de tesouras e objetos pontiagudos, e também dispostos a encontrar alternativas para lidar com os próprios conflitos.

Atividades manuais possibilitam o resgate da autoestima

Responsável por acompanhar o grupo, a psicóloga Margarete Carneiro observa que as atividades manuais possibilitam o resgate da autoestima dos pacientes, recupera a segurança, ordem e respeito.

“Trabalhamos a educação, imposição de limites e o fortalecimento do vinculo social. Muitas delas viviam isoladas e aqui no grupo é feita uma troca de saber, onde uns ensinam aos outros as técnicas que dominam. Então todas as pacientes são professoras e isso as deixam com autoestima elevada, pois percebem que podem passar algo de produtivo a alguém”, ressalta. SECOM Foto: Raylle Ketlly

Mais notícias