A escolaridade é um fator determinante na criação de vagas de emprego no país. A conclusão é baseada nos números divulgados pelo Ministério do Trabalho, dentro do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged).
O estudo do governo federal mostra que para quem tinha ensino médio completo foram abertas 266.075 vagas nos primeiros seis meses deste ano, 160 mil a mais do que no mesmo período de 2017. Já para as pessoas com ensino superior completo foram abertas 137.909 vagas, quase 62 mil a mais do que no primeiro semestre do ano passado.
Em contrapartida, houve fechamento de vagas para os trabalhadores com escolaridade até ensino fundamental completo.
Profissões em alta
O setor que mais contrata profissionais com qualificação é o de serviços. Nos primeiros meses deste ano foram abertas 109.056 vagas para trabalhadores com ensino superior completo nessa área. Outros 174.957 postos criados foram destinados a pessoas com ensino médio completo.
As principais ocupações dos trabalhadores com ensino superior (completo e incompleto) foram, nesta ordem: auxiliar de escritório em geral, assistente administrativo, professor de nível superior no ensino fundamental (1ª a 4ª séries), enfermeiro, professor de nível médio no ensino fundamental e auxiliar de desenvolvimento infantil.
Para trabalhadores com ensino médio (completo e incompleto), as ocupações que mais contrataram foram as de alimentador de linha de produção, faxineiro, auxiliar de escritório em geral, servente de obras e motorista de caminhão de rotas regionais e internacionais. METRÓPOLES