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BRASIL - 17/07/2018

“Doutor Bumbum” é alvo de 15 ocorrências registradas na polícia

“Doutor Bumbum” é alvo de 15 ocorrências registradas na polícia

O médico Denis Cesar Barros Furtado, 45 anos, é alvo de, ao menos, 15 ocorrências policiais registradas no Distrito Federal entre 2011 e 2018. A maioria das denúncias refere-se à falsidade ideológica, a crimes contra o consumidor e exercício ilegal da profissão.

Os registros foram feitos nas delegacias do Lago Sul, Asa Norte e na Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraude (Corf). “Doutor Bumbum”, como é conhecido, também está sendo investigado pela Polícia Civil do DF por cometer crimes contra a ordem tributária.

De acordo com um dos inquéritos instaurados na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Denis Furtado cobrava caro por consultas e procedimentos, mas não emitia notas fiscais. Ainda com base nas diligências, o médico também adquiria veículos de luxo para, possivelmente, ocultar os rendimentos.

Os investigadores comprovaram que o “Doutor Bumbum” alugou a residência para atender e operar as clientes. O local não tinha alvará, licença da Vigilância Sanitária e autorização junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). A mãe dele, Maria de Fátima Barros, médica com o registro cassado no DF, também atuava na casa. Furtado também é alvo de outras apurações por parte do CRM.Em novembro do ano passado, o suspeito foi alvo de uma operação da 10ª DP e acabou preso por posse e porte de três armas de fogo. Duas foram apreendidas na casa onde o médico morava. A terceira ele carregava para uma clínica clandestina localizada na QI 23 do Lago Sul.

Foragido
O médico teve prisão decretada pela Justiça do Rio de Janeiro nessa segunda-feira (16/7), após a morte de uma paciente. Denis Furtado é registrado nos conselhos regionais de Medicina do DF e de Goiás. “Doutor Bumbum” saiu do consultório que mantinha na QI 23 do Lago Sul, área nobre de Brasília, em dezembro de 2017, e deixou, segundo o proprietário do estabelecimento, uma dívida de R$ 40 mil.

Conforme depoimento de familiares da vítima, a cirurgia de aplicação de silicone nas nádegas seria realizada em Brasília, mas foi transferida para o Rio de Janeiro de última hora. A bancária Lilian Calixto viajou de Cuiabá (MT) à capital fluminense para submeter-se a procedimento estético feito pelo especialista.

A mulher de 46 anos faleceu no domingo (15), após ser atendida pelo médico em cobertura localizada na Barra da Tijuca (RJ). De acordo com parentes, a vítima fez a viagem com o objetivo de aplicar silicone nas nádegas.

Lilian Calixto teve complicações e foi encaminhada pelo próprio especialista para um hospital particular próximo. Chegou ainda lúcida, mas com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão. Em seguida, o quadro da paciente se agravou e ela sofreu quatro paradas cardíacas. Após uma hora, morreu.

METRÓPOLES

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